"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 18 de abril de 2012

UM PONTO FINAL NA COVARDIA E NA BARBÁRIE DOS TORTURADORES


A velha questão, envolvendo torturas, assassinatos, seqüestros, terrorismos, desaparecimentos e outros crimes mais, praticados pela ditadura militar no Brasil, de há muito que já devia ter sido investigada e tudo esclarecido, ainda que ninguém vá parar na cadeia por conta da anistia ampla geral e irrestrita, empurrada goela abaixo na sociedade civil por truculência da própria ditadura militar.

Até hoje inúmeras famílias continuam sem saber do paradeiro de seus entes queridos.
Os responsáveis sabem, mas não dizem onde estão os restos mortais desses brasileiros. Uma tremenda covardia.

Semelhantes hediondos e covardes crimes, em maior ou menor grau, já foram largamente praticados por outros povos, em todos os tempos e épocas, inclusive recentemente nas invasões dos EUA no Iraque e na Líbia. O mundo está se tornando um lugar mais perigoso, instável e selvagem devido a continuada grande crise econômica mundial, sem solução a vista.

Se a sociedade organizada em todo o planeta não se insurgir energicamente, enquanto há tempo, contra esses crimes, por certo que eles se repetirão, aqui e em outros lugares, sobre a gente e/ou sobre nossos filhos, sob diversos pretextos, de direita, de esquerda, quem sabe e não duvidem, até mesmo religiosos, semelhantes aos já praticados na idade média pela inquisição da igreja católica. A maldade do homem não tem limites.
Que Deus me perdoe, mas até parece que Cristo padeceu na cruz, para nada.

17 de abril de 2012
Welinton Naveira e Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário