Militares na reserva lançam hoje a Comissão Paralela da Verdade, já que CV da Dilma não pretende apurar 119 atentados e assassinatos da esquerda
A pretensa Comissão da Verdade já recebeu uma lista de 119 atentados e assassinatos que teriam sido praticados por militantes da esquerda. No entanto, a maioria dos 7 membros da CV não pretendem priorizar tais casos. A CV só pretende se debruçar sobre as sempre pregadas “violações de direitos humanos” que teriam sido praticadas por agentes do Estado entre 1964 e 1985. A intenção velada é criar pré-condições políticas para uma revisão da Lei de Anistia de 1979.
Militares não aceitam tal golpe dos militantes ideológicos. Por isso, logo mais, vão instituir, no Clube Naval, a "Comissão Paralela da Verdade". O trabalho extraoficial tem apoio, direto, dos militares na reserva e, discreto, dos oficiais na ativa. A intenção é oferecer uma alternativa aos membros da CV e à turma de esquerda no Ministério Público que defendem a contraditória “Justiça de Transição” (para quê, ninguém diz?). Osmilitares não aceitam as manobras para driblar ou anular a Lei de Anistia – já sacramentada pelo STF.
O ato de posse dos componentes da CV, que receberão R$ 12 mil mensais pelo trabalho, foi uma cerimônia simbolicamente patética, no Palácio do Planalto. Além de parentes de presos políticos desaparecidos, a cerimônia misturou a Presidenta Dilma Rousseff com os ex-Presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique e Lula da Silva. No mesmo balaio de gatos, estavam os notórios os mensaleiros José Dirceu e José Genoino junto com os ministros do Supremo Tribunal Federal que vão julgá-los e o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que vai acusá-los pelos crimes no mensalão.
No evento também estavam os Comandantes Militares. Juniti Saito (Aeronáutica), Enzo Peri (Exército) e Júlio Moura (Marinha) aplaudiram os discursos, mas sem muito entusiasmo. Assim que o evento acabou, saíram o mais depressa possível do Palácio. Nos bastidores, a maior bronca dos militares da ativa seria com a indicação de Rosa Maria Cardoso da Cunha. A advogada que defendeu a ex-guerrilheira e hoje Presidenta Dilma Rousseff, nos tempos da “dita-dura”, ficou de filme queimado depois que manifestou, publicamente, que a CV não vai apurar os crimes cometidos por militantes de esquerda.
O discurso da Comandanta-em-chefe não agradou aos militares. Dilma filosofou que “a força pode esconder a verdade, mas o tempo acaba por trazer a luz”. Para piorar, ainda contou a mentirinha oficial de sempre: “Não nos move o revanchismo, o ódio nem o desejo de reescrever a história. mas mostrar o que aconteceu, sem camuflagem, sem vetos”. Chegando a chorar, como uma atriz de primeira, Dilma foi além na retórica ilusionista: “A desinformação não ajuda a apaziguar. O Brasil merece a verdade. As novas gerações merecem a verdade, e, sobretudo, merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada dia”.
O Alerta Total insiste, a bem da verdade. A tal Comissão da Verdade é inútil e só tem propósito revanchista e diversionista. A intenção em manter alarmadas as forças armadas atende a um objetivo dos verdadeiros inimigos externos do Brasil. Os membros da Oligarquia Financeira Transnacional investem nos agentes conscientes ideológicos para impedir que os guardiões constitucionais da soberania do Brasil tenham condições de cumprir seu papel. Com militares neutralizados ou transformados em meros funcionários públicos fardados, fica mais fácil manter o Brasil como uma mera colônia de exploração mantida artificialmente na miséria, para proveito dos esquemas globalitários.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
17 de maio de 2012
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário