Desmistificada a campanha do aquecimento global, o programa Fantástico, da Rede Globo, entra com novo quadro para seguir atemorizando a população, agora com ideias neomalthusianas.
Não constitui nenhum segredo o esforço magistral com que a Rede Globo tentou emplacar a tese do aquecimento global, em notória e estrita fidelidade aos projetos de governança mundial, a cumprir com leal disciplina o seu papel de doutrinadora de massas.
A começar pela divulgação do famoso vídeo de Al Gore, passando por inúmeros programas exibidos em vários horários para difundir a trágica ameaça aquecimentista, pela mobilização de ONG's de idoneidade discutível, pela apresentação de inserções e vinhetas entre outros programas e culminando especialmente por quadros especiais inaugurados no horário nobre dominical – quem se lembra daqueles programas de gigantescos cubos de carbono? - não há a mais remota chance de esta emissora alegar inocência.
Muito pelo contrário, mesmo diante de respeitáveis opiniões divergentes e de todas as mais relevantes evidências, e ainda, mesmo diante da histórica invasão de hackers que trouxeram ao conhecimento do público vários e-mails da Unidade de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia, que faziam parte da comunicação entre influentes cientistas pró-aquecimento global, na qual mostravam claramente a manipulação de dados, a Rede Globo - sempre faço questão de frisar: a despeito de seus pomposamente anunciados “princípios editoriais” - em todas as oportunidades replicou com novas reportagens pretendentes a desmentir os ocorridos e desacreditar os cientistas que já a altura eram pejorativamente alcunhados pelos “aquecimentistas” como “negacionistas”.
Pois, chegado a termo o embuste, selado com chave de ouro pelas últimas declarações do Dr Ricardo Augusto Felício, professor de climatologia da USP, junto à imprensa, em ratificação a anteriores advertências do respeitável Dr. Luís Carlos Molion, nada mais resta da história a não ser identificarmos e gravarmos bem os protagonistas disto que se tornou um verdadeiro crime de estelionato em dimensões mundiais, no mínimo, para vacinarmo-nos contra novas investidas mal-intencionadas.
Ora, dignos leitores, mantenham-se vigilantes, pois novas empulhações já estão sendo anunciadas: refiro-me ao programa do Fantástico intitulado “Planeta Terra: Lotação Esgotada”, a vir ao ar no próximo domingo, dia 20 de maio de 2012, no qual a gigante da TV brasileira visa alimentar nos seus telespectadores o medo da superpopulação do planeta, a partir do requentamento das rechaçadas, rechaçadas e rechaçadas teorias malthusianas e darwinistas, segundo as quais a produção de alimentos não há de acompanhar o crescimento populacional, e que os recursos estão em estado de exaurimento.
Vale a pena reproduzir aqui a síntese, tal como redigida pelos seus responsáveis, seguida dos meus comentários:
Somos 7 bilhões de pessoas. Chegamos ao limite do nosso planeta? Afinal, quantas pessoas a Terra pode suportar? A partir do próximo domingo (20), você vai acompanhar uma investigação que rodou o mundo. Nossos repórteres viajaram pelos cinco países mais populosos da Terra. Eles foram até a África mostrar o continente que mais cresce no mundo e impacto do aumento populacional.
Meu comentário: Só sete bilhões? Por favor, acordem-me quando chegarmos aos setenta! Isto aí não dá nem para encher o estado de São Paulo, mesmo que cada um dos cidadãos morasse em uma mansão. Bom, mas tomando por certo que a África seja o continente de maior crescimento vegetativo, quem disse que ela é o melhor modelo de solução dos problemas da fome, das doenças e da preservação ambiental?
Como podemos alimentar, vestir, fornecer água, energia e moradia para tanta gente? Soluções tecnológicas para gerar energia e produzir mais comida. É possível tirar bilhões de pessoas da miséria sem condenar o ambiente? A luta contra as forças de um planeta maltratado. E os esforços para preservar espécies em extinção. Você vai ver a partir de domingo que vem em uma nova série no Fantástico, “Planeta Terra: Lotação Esgotada”.
A jornalista Sonia Bridi visita os países mais populosos do mundo - China, Índia, Indonésia, Estados Unidos, além do Brasil - e viaja pela África, o continente que mais cresce, para mostrar o que precisa mudar e também algumas soluções sustentáveis que já foram encontradas para preservar espécies em extinção e gerar energia ou mais comida, sem maltratar a natureza.
Meu comentário: que tal a sociedade livre capitalista, sem intervenções estatais? Uma dica: façam um passeio de foguete – ou acessem o Google Earth, que é bem mais barato – e constatem que os países industrializados possuem uma cobertura vegetal bem mais preservada do que os pertencentes ao bloco comunista ou recém-saídos dele, bem como os do primitivo terceiro mundo. A área coberta dos EUA hoje é maior do que no tempo da colonização. Nunca a produção de alimentos foi tão grande – e continua crescendo!
O primeiro episódio da série apresenta soluções encontradas pela China e pelos moradores de Ruanda para garantir o desenvolvimento sustentável das populações. A repórter mostra como os chineses fizeram para controlar o crescimento populacional do país com a política do filho único e, na África, conta a história de Ruanda. O país africano passou por um genocídio étnico em 1994 e conseguiu dar a volta por cima e recuperar a qualidade de vida de seus moradores após o massacre. Através da preservação dos gorilas da Montanha dos Gorilas e do turismo estrangeiro gerado pelo interesse nos animais, eles geram hoje recursos que garantem a sobrevivência da população local.
Proibir as famílias de gerarem um segundo filho e executar a laqueadura forçada das trompas nas mulheres é a solução? Pois saibam que a China enfrenta sim, hoje, um gravíssimo problema de ordem previdenciária, pois a política de filhos únicos provocou uma inversão da pirâmide etária que está para gerar grandes transtornos econômicos de repercussões mundiais. Quanto a Ruanda... abrir zôos é a solução? Aff...
Como se poderá ver, já no primeiro episódio o argumento se pauta pelo controle limitador da população, a legitimar as pesadas campanhas contraceptiva, abortista, eutanasista e gayzista que já estamos faceando em larga escala pelos meios de comunicação.
Jamais na história Thomas Malthus e Charles Darwin deram uma dentro, a não ser olhando para o passado ou tomando como modelo a tenebrosa vida dos animais irracionais na natureza. A liberdade dos seres humanos sempre estimulou a criatividade, com resultados cada vez mais fantásticos de produtividade na produção de alimentos, geração de energia, educação, comunicação, vestuário, transporte, medicina e todos os outros âmbitos da vida material.
A grotesca proposta sociológica - estudar a população para manipulá-la como um um terno jogo de lego - não passa de arrogante cientificismo que se jacta do alto de sua soberba ignorância e magnificentíssima insignificância a fim de pretender ocupar um lugar que jamais será seu por direito: o trono de Deus.
Aqueles que pregam as teorias malthusianas e darwinistas - que não são outros que não os coletivistas socialistas – somente têm em mente construir os seus mirabolantes planos para dominar a sociedade com o fito de viver nababescamente às custas do trabalho dos demais. Como diz o ditado popular: “enquanto houver cavalo, São Jorge não anda a pé”. Quem quer carregar estes tipos nas costas?
17 de maio de 2012
Klauber Cristofen Pires
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