Um dos maiores problemas do Brasil é a esculhambação salarial no serviço público, permeando os três poderes. Um grande exemplo é a situação da Câmara Municipal de São Paulo, que anuncia agora estar preparando uma mudança na lei para criar “subtetos” salariais e impedir que funcionários de nível básico possam ganhar mais de R$ 20 mil por mês, como ocorre atualmente.
A bagunça é de tal ordem que o presidente da Câmara, vereador José Police Neto (PSD), recebe salário bruto de R$ 9.288,05, mas seus vencimentos não servem de padrão para nada, pois são bem inferiores à remuneração de assessores de imprensa, dentistas e técnicos responsáveis pelos serviços de copa e limpeza do Legislativo municipal.
Reportagem de José Benedito da Silva, publicada pela Folha de S. Paulo, mostra que, na prática, um funcionário que entra em um cargo de nível básico pode chegar a receber salário superior ao teto do Poder Legislativo (R$ 24.117) ao adquirir formação exigida a outros níveis.
Por exemplo: um servidor é admitido na carreira básica, com o ensino fundamental completo, exigido para o nível. Com o tempo, porém, cursa ensino médio, faz uma dessas faculdade e de fim de semana e passa a poder incorporar gratificações do nível superior, vejam a que ponto chegamos.
Com a mudança, o funcionário só poderá incorporar as gratificações existentes na carreira para a qual foi contratado. Ou seja, um motorista poderá chegar a ganhar, no máximo, R$ 10 mil ao longo da carreira, o que já é um grande exagero. Mas quem se interessa, se o pagamento é feito pelo povo, ao qual os políticos dizem representar?
A bagunça é de tal ordem que o presidente da Câmara, vereador José Police Neto (PSD), recebe salário bruto de R$ 9.288,05, mas seus vencimentos não servem de padrão para nada, pois são bem inferiores à remuneração de assessores de imprensa, dentistas e técnicos responsáveis pelos serviços de copa e limpeza do Legislativo municipal.
Reportagem de José Benedito da Silva, publicada pela Folha de S. Paulo, mostra que, na prática, um funcionário que entra em um cargo de nível básico pode chegar a receber salário superior ao teto do Poder Legislativo (R$ 24.117) ao adquirir formação exigida a outros níveis.
Por exemplo: um servidor é admitido na carreira básica, com o ensino fundamental completo, exigido para o nível. Com o tempo, porém, cursa ensino médio, faz uma dessas faculdade e de fim de semana e passa a poder incorporar gratificações do nível superior, vejam a que ponto chegamos.
Com a mudança, o funcionário só poderá incorporar as gratificações existentes na carreira para a qual foi contratado. Ou seja, um motorista poderá chegar a ganhar, no máximo, R$ 10 mil ao longo da carreira, o que já é um grande exagero. Mas quem se interessa, se o pagamento é feito pelo povo, ao qual os políticos dizem representar?
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