"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 4 de julho de 2012

A VELHA FARSA DA "LIBERDADE DE IMPRENSA"

A tal liberdade de imprensa nunca existiu, nem aqui nem em lugar nenhum do mundo. Há cerca de 40 anos atrás, até que se podia dizer que existia uma razoável liberdade de imprensa, principalmente, se comparada aos dias de hoje.

De lá para cá, com a economia capitalista ficando mais insegura e sem as certezas do passado, toda a grande mídia foi sendo submetida a maiores crescentes e controles, principalmente as correspondências eletrônicas digitais, via internet. Com o advento da tecnologia da inteligência artificial, nada escapa. A supervisão e o controle são amplos e jamais pensados.

No que diz respeito à grande mídia, dependendo do tema e da importância envolvida, não sai nada, ou sai mutilado, expresso em meias verdades – distorcido, bem ao gosto do Poder. Hoje em dia, a invasão militar do Vietnã pelos EUA, jamais teria tido a importante e decisiva cobertura midiática que na época teve.

As coisas mudaram muito, e para pior. Ninguém sabe melhor do grande perigo de exercer amplamente a “liberdade de imprensa”, do que o jornalista Julian Assange, divulgando coisas proibidas pelo poder dos EUA.

Liberdade de imprensa, só mesmo num jornal como a Tribuna da Imprensa. Ainda assim, dependendo do tema e do momento, a cautela aparece.

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