Se a campanha eleitoral em Belo Horizonte ainda está meio morna, essa não deve ser a característica de agora para frente. É muito provável que aconteça um acirramento nos 30 dias finais.
Os motivos que levam a essa perspectiva são vários.
A eleição em Belo Horizonte é fundamental para o PT e o PSDB, os dois partidos que polarizam a disputa pelo poder em âmbito nacional. O pleito na capital mineira também é importante para o PSB, partido do prefeito Marcio Lacerda e que faz da capital mineira uma de suas principais vitrines.
Uma eventual derrota em Belo Horizonte pode dificultar muito as pretensões de tucanos e petistas em relação à eleição de 2014, quando, ao que tudo indica, dois mineiros estarão na corrida presidencial: a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB). Essa derrota ainda poderá ter influência na corrida pelo governo de Minas, que também deverá ser disputado pelo dois partidos.
Diante desse quadro, dificilmente o candidato a prefeito em Belo Horizonte pelo PT, Patrus Ananias, que, de acordo com as últimas pesquisas, está atrás de Lacerda, terá que fazer um investimento maior.
Essa investida diz respeito não somente aos recursos financeiros. Trata-se mesmo de campanha ao pé da letra – atividades de rua, distribuição de material, reuniões com comunidades e cabos eleitorais, encontros com os setores organizados (sindicatos, associações, igrejas etc.). E, obviamente, as futuras investidas de Patrus terão respostas imediatas do prefeito Marcio Lacerda. É assim que funciona em uma disputa bem polarizada.
A Patrus vai caber convencer o eleitorado de que, apesar de a gestão do prefeito estar muito bem-avaliada, a mudança poderá ser ainda melhor.
A Lacerda, a incumbência é um pouco menos desafiadora. A ele caberá demonstrar que seu time já está ganhando e não há necessidade de mudança. Segundo os especialistas, o eleitor tende à permanência quando a situação da cidade, do Estado ou do país é positiva. É nessa lógica que Patrus deve tentar interferir, e, para isso, o acirramento é fundamental.
Nos últimos dias, alguns sinais apareceram, clareando qual deverá ser a tática usada pelo PT para inverter o jogo. A ideia, confirmada nos bastidores, seria mostrar à população da capital que o prefeito tem uma boa gestão porque tinha o PT ao seu lado até junho deste ano. Ainda nessa linha, o partido tentará colocar o prefeito e seus parceiros como os responsáveis pela ruptura da aliança anterior.
Pelo lado de Lacerda, a estratégia será reforçar a imagem de bom gestor e obreiro do prefeito como motivo dos avanços da atual administração. Assim, o candidato do PSB deve personificar mais a campanha com a própria imagem e a do padrinho Aécio Neves.
Os motivos que levam a essa perspectiva são vários.
A eleição em Belo Horizonte é fundamental para o PT e o PSDB, os dois partidos que polarizam a disputa pelo poder em âmbito nacional. O pleito na capital mineira também é importante para o PSB, partido do prefeito Marcio Lacerda e que faz da capital mineira uma de suas principais vitrines.
Uma eventual derrota em Belo Horizonte pode dificultar muito as pretensões de tucanos e petistas em relação à eleição de 2014, quando, ao que tudo indica, dois mineiros estarão na corrida presidencial: a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB). Essa derrota ainda poderá ter influência na corrida pelo governo de Minas, que também deverá ser disputado pelo dois partidos.
Diante desse quadro, dificilmente o candidato a prefeito em Belo Horizonte pelo PT, Patrus Ananias, que, de acordo com as últimas pesquisas, está atrás de Lacerda, terá que fazer um investimento maior.
Essa investida diz respeito não somente aos recursos financeiros. Trata-se mesmo de campanha ao pé da letra – atividades de rua, distribuição de material, reuniões com comunidades e cabos eleitorais, encontros com os setores organizados (sindicatos, associações, igrejas etc.). E, obviamente, as futuras investidas de Patrus terão respostas imediatas do prefeito Marcio Lacerda. É assim que funciona em uma disputa bem polarizada.
A Patrus vai caber convencer o eleitorado de que, apesar de a gestão do prefeito estar muito bem-avaliada, a mudança poderá ser ainda melhor.
A Lacerda, a incumbência é um pouco menos desafiadora. A ele caberá demonstrar que seu time já está ganhando e não há necessidade de mudança. Segundo os especialistas, o eleitor tende à permanência quando a situação da cidade, do Estado ou do país é positiva. É nessa lógica que Patrus deve tentar interferir, e, para isso, o acirramento é fundamental.
Nos últimos dias, alguns sinais apareceram, clareando qual deverá ser a tática usada pelo PT para inverter o jogo. A ideia, confirmada nos bastidores, seria mostrar à população da capital que o prefeito tem uma boa gestão porque tinha o PT ao seu lado até junho deste ano. Ainda nessa linha, o partido tentará colocar o prefeito e seus parceiros como os responsáveis pela ruptura da aliança anterior.
Pelo lado de Lacerda, a estratégia será reforçar a imagem de bom gestor e obreiro do prefeito como motivo dos avanços da atual administração. Assim, o candidato do PSB deve personificar mais a campanha com a própria imagem e a do padrinho Aécio Neves.
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