Radicalóides planejam manifestações hoje contra o lançamento da nova versão do Orvil no Clube Militar
Os arredores da sede social do Clube Militar, no centro do Rio de Janeiro, podem voltar a ser palco de manifestações de radicalóides de extrema esquerda nesta segunda-feira. Eles se mobilizam para hostilizar os militares e civis que comparecerem ao CM, a partir das 16 horas, para o lançamento do “Orvil” (livro escrito ao contrário), como é conhecida a obra que apresenta a versão oficial do Centro de Inteligência do Exército sobre tudo que aconteceu antes.durante e depois de 31 de março de 1964, quando os militares assumiram o vácuo de poder no Brasil.
Publicado pela editora Schoba, com 920 páginas, capa dura, formato 16,3x23, e preço de R$ 72 reais (R$50 no lançamento), o livro é leitura obrigatória para se conhecer a visão oficial dos militares sobre o governo dos presidentes militares (que a esquerda consagrou com a expressão ditadura militar). O Orvil foi originalmente programado para ser publicado na década de 80, mas uma decisão equivocada do Ministério do Exército preferiu evitar polêmicas e deixou que a história fosse mal contada apenas pela versão ideológica da esquerda – que sempre desenha os militares como “ditadores e torturadores”.
Prefaciada pelo General Geraldo Luiz Nery da Silva, a edição atualizada do Orvil tem apresentação do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – vítima permanente da perseguição ideológica de esquerda, e recentemente perseguido oficialmente pela nada justa “Justiça de Transição” como “torturador” pela sua atuação no Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) de São Paulo entre setembro de 1970 e janeiro de 1974.
O presidente do Ternuna (Terrorismo Nunca Mais), General Valmir Fonseca Azevedo Pereira, assina o texto de um Breve Necrológio do General Del Nero (Coordenador e um dos escritores do Orvil). O epílogo foi escrito pelo Brigadeiro Ivan Frota. A contracapa tem texto do General Aricildes de Moraes Motta. A versão foi organizada pelo Tenente-Coronel Licio Maciel e Tenente José Conegundes do Nascimento.
Breve, haverá lançamentos do Orvil em Fortaleza, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Rio de Janeiro, São Paulo, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre e Santa Maria.
Russomano, o genérico
Cartinha emplacada pela professora Mara Montezuma Assaf no Diário de São Paulo de 22/07/2012 e que a os tucanos esplalham pela internet:
“Paulista e paulistano não vota mais em PT para governar São Paulo e muito menos em seus genéricos.E hoje vemos Russomano se aproveitando dos votos dos eleitores de Marta Suplicy que, revoltados, se recusam a votar em Haddad. Foi assim que ele empatou ele com José Serra, virando genérico de candidato petista! Tal como Lula ,Russomano também fez aliança com Paulo Maluf, que é procurado pela Interpol. Em matéria de jornal do mês de julho, Russomano ironizou dizendo que trabalha quietinho enquanto PSDB e PT se atacam, e foi mesmo tentando passar desapercebido que ele, Russomano, usou de seu mandato na Câmara para fazer a defesa de seu sócio na empresa ND Comunicações, acusado que é de crime contra a ordem tributária nacional. Foi bem quietinho que ele providenciou que uma funcionária de sua produtora de TV fizesse parte da folha de pagamento da Câmara dos Deputados...Quietinho também Russomano permitiu que parentes seus gozassem férias utilizando sua cota de passagem aérea. Quantas coisas mais Russomano fez e faz bem quietinho, vendendo depois o discurso falso de que faz a defesa do consumidor? Só se o consumidor for ele mesmo!”.
Candidato apoiado pela Igreja Universal do Reino de Deus e abençoado pelo Bispo Edir Macedo, com chances reais de faturar a Prefeitura de São Paulo, Russomano ainda vai levar muita pancada até o resultado final da batalha contra José Serra, Gabriel Chalita e Fernando Haddad Lula da Silva...
Na conta do Gilmar
Não se sabe se é mais uma provocação da petralhada contra Gilmar Mendes.
Mas voltou a circular freneticamente na web um e-mail que joga a culpa no ministro do STF pela vida boa, livre, leve e solta do médico Roger Abdelmassih, de 67 anos, que estaria foragido no Líbano, embora condenado a 278 anos de prisão por violentar 37 mulheres, pacientes dele em inseminação artificial.
A juíza Kenarik Boujikian Felippe determinou que ele fosse preso para evitar sua fuga do país, mas o escritório de advocacia de Márcio Thomaz Bastos pediu e Gilmar Mendes concedeu um habeas corpus em favor de Abdelmassih – que agora vai curtir sua impunidade no exterior, já que o Brasil não tem tratado de extradição com o Líbano.
20 de agosto de 2012
Jorge Serrão
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