"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

CLINT EASTWOOD CONVERSA COM OBAMA IMAGINÁRIO EM CONVENÇÃO REPUBLICANA

Em seu discurso, o ator e diretor criticou a gestão econômica do atual presidente norte-americano

clint eastwood em convenção republicana (Foto: Lynne Sladky/AP)
 
 
O ator e diretor americano Clint Eastwood arrancou muitos aplausos e roubou a cena na grande noite da confirmação de Mitt Romney como o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos.
Em um monólogo voltado à cadeira vazia de um presidente Barack Obama imaginário, Eastwood sintetizou em poucas brincadeiras toda a mensagem da alternativa republicana.

"O país é nosso, os políticos são nossos empregados, e quando alguém não faz o seu trabalho é preciso retirá-lo", disse o vencedor do Oscar de melhor diretor por Menina de ouro e Os imperdoáveis.

A participação do ator na última noite da Convenção Nacional Republicana começou com um discurso, sem teleprompter, lembrando a vitória de Obama. "Prometia mudança e esperança, havia velas, Oprah chorava. Mas agora chorou com força pelos 23 milhões desempregados", disse à cadeira vazia, que simbolizava, segundo sua opinião, a liderança ausente da Casa Branca.

Em um determinado momento, o ator e diretor de 82 anos fingiu que o presidente Obama imaginário interrompia sua fala e disse "agora é a minha vez de falar".

Eastwood aproveitou seu discurso para atacar a gestão econômica de Obama, seus esforços para fechar o centro penitenciário de Guantánamo e "a estúpida ideia" de julgar os suspeitos dos atentados do 11 de Setembro em Nova York. Para o ator, chegou a hora de Romney, "um empresário estelar", tomar as rédeas do país e, ao lado do candidato republicano a vice-presidente, Paul Ryan, passar a dirigir os EUA.

31 de agosto de 2012
REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA EFE

Nenhum comentário:

Postar um comentário