Como mais importante evento do calendário da Semana Nacional de Trânsito
2012, que termina terça-feira, foi lançado o Pacto Nacional Pela Redução De
Acidentes, numa coalizão multifacetária, contando com a participação do poder
público, do setor empresarial, de entidades civis de combate à violência no
trânsito e da Federação Internacional de Automobilismo, entre outros
participantes.
O objetivo, até 2020, é atingir a meta de reduzir em 50% os acidentes de trânsito no país, pois somente em 2010 ocorreram 42.844 óbitos em rodovias e vias urbanas.
Três importantes depoimentos, durante a solenidade de abertura do importante programa, chamaram a atenção para a imprudência, a irresponsabilidade, a carnificina e a sensação de impunidade no trânsito brasileiro.
A presidente Dilma Rousseff defendeu a mobilização da sociedade e mudanças na legislação para termos penas mais duras para quem provoca mortes no trânsito. “O poder público não pode ser cúmplice das mortes, principalmente da mortalidade da juventude brasileira, com grande impacto no uso de motocicletas. Não sejamos cúmplices. Não podemos ser omissos.”, disse.
Por sua vez, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu a mudança do comportamento da sociedade em relação à violência no trânsito e também o endurecimento das penas para quem mata ao volante, para quem dirige sob os efeitos do álcool e para quem se recusa ao teste do bafômetro.
A atriz Cissa Guimarães, que em 2010 teve o filho de 18 anos morto por atropelamento por um imprudente motorista, no interior de um túnel na Zona Sul do Rio, presente ao encontro disse: “Precisamos fazer um pacto para acabar com a sensação de impunidade e para que os agentes de trânsito não sejam coniventes com o desrespeito”.
Falta realmente disciplina consciente e aplicação de lei dura no trânsito brasileiro, onde os carros e as motocicletas viraram perigosas armas mortíferas. Só resta saber agora se a sociedade e o Congresso Nacional se sensibilizarão para o importante pacto social que hora se inicia. Conduta civilizada e respeitosa no trânsito é dever de todo cidadão e exemplo de cidadania. Aprenda-se antes que seja tarde. Por enquanto somos campeões mundiais de imprudência e desrespeito no trânsito.
23 de setembro de 2012
Milton Corrêa da Costa
O objetivo, até 2020, é atingir a meta de reduzir em 50% os acidentes de trânsito no país, pois somente em 2010 ocorreram 42.844 óbitos em rodovias e vias urbanas.
Três importantes depoimentos, durante a solenidade de abertura do importante programa, chamaram a atenção para a imprudência, a irresponsabilidade, a carnificina e a sensação de impunidade no trânsito brasileiro.
A presidente Dilma Rousseff defendeu a mobilização da sociedade e mudanças na legislação para termos penas mais duras para quem provoca mortes no trânsito. “O poder público não pode ser cúmplice das mortes, principalmente da mortalidade da juventude brasileira, com grande impacto no uso de motocicletas. Não sejamos cúmplices. Não podemos ser omissos.”, disse.
Por sua vez, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu a mudança do comportamento da sociedade em relação à violência no trânsito e também o endurecimento das penas para quem mata ao volante, para quem dirige sob os efeitos do álcool e para quem se recusa ao teste do bafômetro.
A atriz Cissa Guimarães, que em 2010 teve o filho de 18 anos morto por atropelamento por um imprudente motorista, no interior de um túnel na Zona Sul do Rio, presente ao encontro disse: “Precisamos fazer um pacto para acabar com a sensação de impunidade e para que os agentes de trânsito não sejam coniventes com o desrespeito”.
Falta realmente disciplina consciente e aplicação de lei dura no trânsito brasileiro, onde os carros e as motocicletas viraram perigosas armas mortíferas. Só resta saber agora se a sociedade e o Congresso Nacional se sensibilizarão para o importante pacto social que hora se inicia. Conduta civilizada e respeitosa no trânsito é dever de todo cidadão e exemplo de cidadania. Aprenda-se antes que seja tarde. Por enquanto somos campeões mundiais de imprudência e desrespeito no trânsito.
23 de setembro de 2012
Milton Corrêa da Costa
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