SEM PAPO
A primeira-presidenta Dilma Vana, citada no julgamento do Mensalão pelo ministro Joaquim Barbosa, mandou uma nota ao Supremo contestando a menção de sua surpresa pela rápida aprovação de uma MP que interessava ao governo.
Joaquim Barbosa, deu de ombros para a nota palaciana
- que mais era uma defesa de Lula do que um desagravo próprio - e sem perder
tempo disse que "juiz se pronuncia é nos autos". Pronto, fim de
papo.
NUNCA O QUÊ?
Falha deixa milhões de pessoas sem luz no Nordeste. Ao menos 6 estados foram atingidos. Falta de energia durou 50 minutos no Maranhão. Mas, como já disse Dilma Vana para FHC logo que assumiu o governo: - Apagão no Brasil, nunca mais. Mas, de vez em quando, uma rapidinha não faz mal pra ninguém.
DILMA NA ONU
Dilma Vana já viajou para os Estados Unidos. Na terça-feira faz o discurso de abertura da 67ª Assembleia-Geral da ONU. Tem sido sempre assim, o Brasil é o dono do discurso inaugural dessas assembleias desde que foi o primeiro país a aderir ao organismo internacional, em 1945. O que importa para os brasileiros, neste discurso de Dilma Vana, é que, só com etiquetas para malas e bagagens desta viagem, o Palácio do Planalto gastou quase R$ 20 mil.
Pensando bem, Roberto
Jefferson, o entregador do Mensalão, bancou o bobo até aqui.
Seu gesto histriônico de indignação que derrubou Zé Dirceu e a pandilha de mensaleiros do governo Lula, o mais escandaloso da História do Brasil, fica parecendo agora uma aventura quixotesca.
Bob Jeff ganharia bem mais se tivesse transformado a entregação geral em 2005 que só não atingira até agora o Ali Babá, em uma folgada delação premiada.
DECANO CONHECE BEM
No seu livro "1968, o que fizemos de nós", o jornalista Zuenir Ventura revela que Zé Dirceu, tido e havido no processo dos Mensalão como o "chefe da quadrilha" e o ministro do STF Celso de Mello eram colegas.
Seu gesto histriônico de indignação que derrubou Zé Dirceu e a pandilha de mensaleiros do governo Lula, o mais escandaloso da História do Brasil, fica parecendo agora uma aventura quixotesca.
Bob Jeff ganharia bem mais se tivesse transformado a entregação geral em 2005 que só não atingira até agora o Ali Babá, em uma folgada delação premiada.
DECANO CONHECE BEM
No seu livro "1968, o que fizemos de nós", o jornalista Zuenir Ventura revela que Zé Dirceu, tido e havido no processo dos Mensalão como o "chefe da quadrilha" e o ministro do STF Celso de Mello eram colegas.
E conta: "Em 1968, José Dirceu e Celso de Mello
moravam numa república de estudantes em São Paulo". Que coisa.
Isso é importante, sumamente importante nessa hora,
porque não quer dizer absolutamente nada.
Quantos, há muito tempo, não foram colegas de Fernando Gabeira e, no entanto, nunca andaram de tanga em Copacabana?
Quantos não foram colegas de Zé Genoíno, por exemplo, mas nem chegaram a conhecer o fugidio e boquirroto Papagaio do Araguaia?
No fundo, no fundo, essa convivência numa república, pode querer dizer apenas que o decano do STF sabe hoje muito bem de quem se está falando.
23 de setembro de 2012
sanatório da notícia
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