Num de seus habituais ataques de verborragia, o ainda presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em abril de 2006, na cidade de Porto Alegre (RS), gabou-se de mais uma suas inumeráveis proezas:
“Eu acho que não está longe da gente atingir a perfeição no tratamento de saúde neste país”.
Mas ele não ficou satisfeito com essa patacoada e em novembro de 2009, condoído com as carências do sistema de saúde americano, presenteou o colega da Casa Branca com a solução:“Eu acho que não está longe da gente atingir a perfeição no tratamento de saúde neste país”.
“Obama, faça o SUS".
Em janeiro de 2010, ao inaugurar no Recife uma Unidade de Pronto Atendimento, reafirmou que fizera em nove anos o que todos os outros não fizeram em 500:
“Eu “tava” visitando a UPA, e eu “tava” dizendo que ela “tá” tão bem organizada, ela “tá” tão bem estruturada, que dá até vontade de a gente ficar doente para ser atendido aqui”.
O tempo não se fez esperar, no dia 29 de outubro (2011), Lula foi diagnosticado com um câncer na laringe. Poderiam pensar os menos avisados, que logo ele se serviria do tão enaltecido SUS para o difícil tratamento.
Ledo engano, esse “quisifodista” filho de pai ignoto, recorreu ao Hospital Sírio Libanês de São Paulo, um dos mais caros do país, mas ele está se ralando, quem paga sua conta é o brasileiro que está morrendo nas filas e nos corredores do infernal SUS.
Atenção Lula, tua batata está assando!
30 de setembro de 2012
Giulio Sanmartini
(1) Texto de apoio: Augusto Nunes.
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