Os jornalistas da grande imprensa brasileira, além de sabujos do esquerdismo em sua esmagadora maioria, agora deram para praticar o cinismo puro e simples.
Essa matéria sobre a "eleição" de Angola é emblemática. O tirano José Eduardo dos Santos está "apenas" há 33 anos no poder e o jornal trata esse troço como se fosse um país democrático.
Além de designar esse tiranete de "presidente", o cinismo da Folha intitula a matéria assim: "Presidente de Angola deve obter a reeleição", quando todos sabem que o pleito é um jogo de cartas marcadas. Em Agola, o candidato "obtém" a reeleição, no modelo do PT, de Chávez, Evo Morales, e demais comunistas vagabundos que infestam a América Latina.
Além de designar esse tiranete de "presidente", o cinismo da Folha intitula a matéria assim: "Presidente de Angola deve obter a reeleição", quando todos sabem que o pleito é um jogo de cartas marcadas. Em Agola, o candidato "obtém" a reeleição, no modelo do PT, de Chávez, Evo Morales, e demais comunistas vagabundos que infestam a América Latina.
E sabem quem fez marketing do tiranete, ora, João Santana, o marketeiro do PT, especializado em em eleger mensaleiros e todos os tipos de tiranos. Tanto é que assessora a campanha do velho caudilho Hugo Chávez. Leiam:
O partido MPLA, do presidente José Eduardo dos Santos - que está há 33 anos no poder- obteve 74% dos votos na eleição de Angola, de acordo com resultados parciais divulgados ontem.
Até a noite de ontem, 70% dos votos já haviam sido apurados, segundo a Comissão Nacional Eleitoral. O partido opositor Unita tinha cerca de 18% da preferência do eleitor, enquanto a sigla Casa, criada neste ano e também de oposição, contava quase 5%.
De acordo com a Constituição angolana aprovada em 2010, o chefe do partido vencedor do pleito será automaticamente o presidente. Confirmado o resultado, Santos, que tem 70 anos, continuará comandando o país até 2017.
Esta é a segunda eleição para presidente em Angola desde a independência do país de Portugal, em 1975.
No pleito de 1992, Santos -que já era presidente desde a morte de Agostinho Neto, em 1979- foi para o segundo turno com o candidato do Unita.
O processo, contudo, foi abortado pelo partido opositor, e a guerra civil no país, reiniciada. O conflito durou 27 anos, de 1975 a 2002.
Santos manteve-se no cargo, mas esta deverá ser sua primeira eleição, de fato, ao cargo que já ocupa há três décadas.
Líder do MPLA, Santos é um político de origem marxista. Sua campanha foi feita pelo marqueteiro petista João Santana, que adaptou para Angola bandeiras como o Minha Casa, Minha Vida.
O partido MPLA, do presidente José Eduardo dos Santos - que está há 33 anos no poder- obteve 74% dos votos na eleição de Angola, de acordo com resultados parciais divulgados ontem.
Até a noite de ontem, 70% dos votos já haviam sido apurados, segundo a Comissão Nacional Eleitoral. O partido opositor Unita tinha cerca de 18% da preferência do eleitor, enquanto a sigla Casa, criada neste ano e também de oposição, contava quase 5%.
De acordo com a Constituição angolana aprovada em 2010, o chefe do partido vencedor do pleito será automaticamente o presidente. Confirmado o resultado, Santos, que tem 70 anos, continuará comandando o país até 2017.
Esta é a segunda eleição para presidente em Angola desde a independência do país de Portugal, em 1975.
No pleito de 1992, Santos -que já era presidente desde a morte de Agostinho Neto, em 1979- foi para o segundo turno com o candidato do Unita.
O processo, contudo, foi abortado pelo partido opositor, e a guerra civil no país, reiniciada. O conflito durou 27 anos, de 1975 a 2002.
Santos manteve-se no cargo, mas esta deverá ser sua primeira eleição, de fato, ao cargo que já ocupa há três décadas.
Líder do MPLA, Santos é um político de origem marxista. Sua campanha foi feita pelo marqueteiro petista João Santana, que adaptou para Angola bandeiras como o Minha Casa, Minha Vida.
SOB ANÁLISE
O líder da coalizão Casa, Abel Chivukuvuku, disse que seu partido -que, junto com a Unita vinha condenando irregularidades ao longo do processo eleitoral- vai analisar os resultados antes de decidir se irá aceitá-los.
Apesar das várias manifestações que antecederam o pleito no país, a votação transcorreu normalmente ontem.
Da Folha de S. Paulo deste domingo.
ENQUANTO A FOLHA DE S. PAULO chama de 'presidente' um tiranete vagabundo, leia esta matéria que segue. Link ao final para leitura completa. É sobre Angola, onde 37% da população vive abaixo da linha da pobreza sob o reinado do ditador comunista. Claro, o tirano e seus acólitos e cúmplices brasileiros vivem uma vida nababesca. Leiam:
Quando o empresário Valdomiro Minoru Dondo encomendou um bolo gigante, em forma de bolsa Louis Vuitton, a intenção era agradar à mulher, que comemorava 40 anos em festa no Museu Histórico Nacional, na Praça XV. Sem querer, porém, o anfitrião ajudava ali a escrever um pedaço da História de Angola.
ENQUANTO A FOLHA DE S. PAULO chama de 'presidente' um tiranete vagabundo, leia esta matéria que segue. Link ao final para leitura completa. É sobre Angola, onde 37% da população vive abaixo da linha da pobreza sob o reinado do ditador comunista. Claro, o tirano e seus acólitos e cúmplices brasileiros vivem uma vida nababesca. Leiam:
Quando o empresário Valdomiro Minoru Dondo encomendou um bolo gigante, em forma de bolsa Louis Vuitton, a intenção era agradar à mulher, que comemorava 40 anos em festa no Museu Histórico Nacional, na Praça XV. Sem querer, porém, o anfitrião ajudava ali a escrever um pedaço da História de Angola.
Naquela noite de novembro de 2008, Agla Dondo não seria a única homenageada. Ao brindar ao casal, os convidados festejaram também a entrada em cena de uma nova elite econômica da África.
Gente como os Dondo, que souberam fazer fortuna ao sabor do milagre angolano alavancado pelo petróleo (salto de 0,1% do PIB nos anos 1990 para uma previsão de 10,5% no ano que vem).
Filho de imigrantes japoneses, Minoru nasceu no interior de São Paulo. Jovem, mudou-se para o Rio. Mas foi em Angola, após cair nas graças do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido há três décadas no poder, que ele virou mito.
Filho de imigrantes japoneses, Minoru nasceu no interior de São Paulo. Jovem, mudou-se para o Rio. Mas foi em Angola, após cair nas graças do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido há três décadas no poder, que ele virou mito.
Num país devastado pela guerra civil, enriqueceu tendo como sócias as mesmas autoridades que compram os seus seviços. Ele garante que não está entre os 20 maiores empresários daquele país, mas é modéstia.
Minoru é visto como um dos dez homens mais ricos de Angola, lista praticamente composta por generais e outros membros do governo central.
Seus negócios, iniciados nos anos 1980, prosperam na mesma velocidade em que correm as histórias sobre a sua obscura relação com o poder, marcada por denúncias de favorecimento, licitações fraudulentas e evasão de recursos.
— Intriga de funcionário demitido. Sofremos uma ampla investigação, mas a Inspeção Geral do Estado nos inocentou — disse o empresário.
Com mais de 20 empresas em Angola, cinco no Brasil (no ramo de importação e exportação) e residências no Rio, Luanda e Miami, Minoru não gosta de perder tempo em aeroportos. Com cidadania angolana, não precisa de visto em Luanda.
É amigo do presidente José Eduardo dos Santos e oferece apartamentos para reuniões ministeriais. No Rio, amizades na Polícia Federal e no mundo do samba lhe garantem regalias e discreta notoriedade. Ao desembarcar, não entra em fila. Há sempre um policial a aguardá-lo. Na quadra da uma escola de samba do Grupo Especial, já foi chamado de patrono.
No Aeroporto Internacional do Rio, não é difícil saber quando Minoru está chegando. Basta conferir a presença do agente federal aposentado Aroldo Oliveira Mendonça, sempre pronto a livrá-lo de incômodos do desembarque.
— Intriga de funcionário demitido. Sofremos uma ampla investigação, mas a Inspeção Geral do Estado nos inocentou — disse o empresário.
Com mais de 20 empresas em Angola, cinco no Brasil (no ramo de importação e exportação) e residências no Rio, Luanda e Miami, Minoru não gosta de perder tempo em aeroportos. Com cidadania angolana, não precisa de visto em Luanda.
É amigo do presidente José Eduardo dos Santos e oferece apartamentos para reuniões ministeriais. No Rio, amizades na Polícia Federal e no mundo do samba lhe garantem regalias e discreta notoriedade. Ao desembarcar, não entra em fila. Há sempre um policial a aguardá-lo. Na quadra da uma escola de samba do Grupo Especial, já foi chamado de patrono.
No Aeroporto Internacional do Rio, não é difícil saber quando Minoru está chegando. Basta conferir a presença do agente federal aposentado Aroldo Oliveira Mendonça, sempre pronto a livrá-lo de incômodos do desembarque.
Aposentado há três anos, Aroldo entra livremente na área restrita. Ex-dirigente da Unidos da Tijuca, amigo dos diretores da Liga das Escolas de Samba, o agente passou parte da carreira no aeroporto. Hoje, quer ser sócio de Minoru.
02 de setembro de 2012
in aluzio amorim
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