"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 6 de outubro de 2012

DEPOIS DE CHAMAR GILMAR MENDES DE CORRUPTO, JOSÉ DE ABREU "SE RETRATA CABALMENTE" COM MEDO DE SER CONDENADO


José de Abreu, que nos últimos dias tem chamado o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, de "prevaricador", agora pede desculpas por ter chamado Gilmar Mendes de "corrupto", também no twitter.
É apenas um truque de advogados, não é uma mudança de comportamento. O ator sem caráter merece uma condenação exemplar, como aquela que, por meio de Jorge Bornhausen, rendeu um ano de prisão para Emir Sader, além da perda do emprego público. Vejam, abaixo, notícia publicada na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo.

DESCULPA, GILMAR
O ator José de Abreu, o Nilo da novela "Avenida Brasil", da TV Globo, se retratou "cabalmente" por ter chamado o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de "corrupto" em comentário no Twitter.
Em resposta a interpelação do magistrado, diz que, "informado" por seus advogados da "conotação mais forte" do adjetivo, "se retrata cabalmente, lamentando tê-lo empregado".
 
EQUÍVOCO
Em outro trecho da resposta, Abreu diz que "se equivocou ao atribuir ao interpelante a pecha de corrupto" e que "não tinha, como não tem, provas para fazer tal afirmação".
 
Teria escrito o comentário depois de ler reportagens que sugeriam "a referida prática delitiva do interpelante [Mendes]". Reconheceu que elas, "ainda que publicadas por veículos de seriedade incontestável, não constituem, por si só, base suficiente para permitir-lhe o equívoco de que agora cabalmente se retrata".
 
06 de outubro de 2012
in coroneLeaks

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