"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

MARCO AURÉLIO MELLO TAMBÉM CONDENA. FIM DE PAPO PARA DIRCEU.

 

De início, Marco Aurélio vota pela condenação de Valério, seus ex-sócios, Simone, Geiza e Delúbio. O ministro absolve Adauto. Marco Aurélio diz que se Delúbio tivesse poder e autonomia para levantar milhões ilegalmente e definir a distribuição desse dinheiro, teria alcançado um cargo muito maior do que de tesoureiro.


Marco Aurélio ironiza Dirceu

“Delúbio tinha autonomia suficiente para levantar milhões e distribuir esses milhões, ele próprio, definindo os destinatários sem conhecimento da cúpula do PT?”, pergunta o ministro. “A conclusão subestima a inteligência mediana”.

Marco Aurélio diz que os acordos partidários do PT ultrapassaram a esfera política, se referindo as elevadas somas repassadas pelo partido. “Não podemos, ante a acirrada disputa partidária, imaginar partidos altruístas”. “José Genoino não possuía autonomia para bater o martelo, pelo menos nos acordos partidários”, diz Marco Aurélio.

Afirma que “Roberto Jefferson [ao denunciar o esquema] acabou prestando um serviço ao país e ao PT”. Marco Aurélio diz que o depoimento de Jefferson que incrimina Dirceu vai ao encontro de diversas provas no processo.

“Que coincidência incrível”, diz Marco Aurélio sobre a compra do apartamento da ex-mulher de Dirceu por Rogério Tolentino. O ministro ressalta que a transação foi feita em dinheiro. “Tudo era feito em dinheiro vivo”.
Marco Aurélio condena Delúbio, Genoino e Dirceu. Fim de papo.

10 de outubro de 2012
 

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