Então, se ele já fazia isso como presidente, segundo Marcos Valério, parece que continuou depois, como ex-presidente.
As declarações de Lula para imprensa são sintomáticas de quem tem culpa no cartório. Ele disse: “Eu me senti apunhalado pelas costas. Tenho muito orgulho do escritório da Presidência, onde eram feitos encontros com empresários para projetos de interesse do país”.
Era para isso, então, que servia o escritório da presidência da República em São Paulo? Para “encontros” com empresários?
Por que Lula veio novamente com a mesma desculpa inicial que apresentou para o caso do mensalão, quando disse que foi “traído”? Meses depois, mudou o discurso. E por que se referir a “encontros” com empresários? Por que dizer que eram para “projetos de interesse para o “país”?
Lula parece estar tentando antecipar algum tipo de defesa na sua forma de se manifestar.
E José Dirceu, o “consultor”? Novamente aparece envolvido em esquemas clandestinos.
Será que a secretária Rosemary Noronha vai bancar a boba, como Marcos Valério – que acreditou que receberia proteção no caso do Mensalão e conseguiria se safar -, ou vai contar o que sabe, para se aproveitar da chamada delação premiada? Esta é a questão, hoje.
28 de janeiro de 2012
Marcelo Mafra
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