Ora, tem deputado condenado a 13 anos pelo Supremo em 2010 que ainda exerce o mandato...
Natan Donadon, deputado federal (PMDB/Rondônia), foi condenado pelo Supremo em 2010 a 13 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, por formação de quadrilha e peculato, na época em que era diretor financeiro da Assembleia Legislativa. Embargos apresentados contra a decisão ainda aguardam julgamento. Enquanto isso… o condenado Donadon continua como legítimo legislador, "trabalhando normalmente" no Congresso e até participando da mesa que preside sessões da Câmara.
São muitos os casos em que os condenados permanecem soltos. Este é um debate tão vergonhoso quanto necessário, visto que nas prisões só se encontram os três P: pobres, pretos e prostitutas. O Estado, tão generoso com o dinheiro que arrecada do cidadão-contribuinte-trabalhador, destinando-o aos bancos e aos empresários que nunca trabalharam (não entram com nada e ficam com tudo), negligencia criminosamente esta tarefa: a de proporcionar condições humanas para os presidiários. E ainda se associa aos maus, permitindo-lhes conforto e inacreditáveis mordomias.
Castor de Andrade, no Ponto Zero, chegou até a fazer obras na sua cela, e encomendava diariamente iguarias as mais refinadas. Esta sociedade fabrica bandidos de todos os tipos, sem dúvida; e não são poucos os que viraram políticos importantes e até mesmo presidentes da República. Estes até recomendam e fazem leis que os protegem e aos seus áulicos e vassalos (não esqueçamos: Lula, presidente, disse na TV que "Caixa 2 é normal").
Se alguém se posicionar a favor da pena de morte, que ela seja igualmente aplicada aos bandidos, a todos, não apenas aos que não puderam pagar caríssimos advogados, estes, não raro, mancomunados ao Sistema. O universo recursal, no Brasil, não existe em nenhum outro país: recursos, recursos e mais recursos até a prescrição da pena. A sonegação de impostos alcança quase um PIB inteiro. Crimes de lesa pátria são aceitos pela sociedade "numa boa". Esta é a nossa realidade.
28 de novembro de 2012
Almério Nunes
Natan Donadon, deputado federal (PMDB/Rondônia), foi condenado pelo Supremo em 2010 a 13 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, por formação de quadrilha e peculato, na época em que era diretor financeiro da Assembleia Legislativa. Embargos apresentados contra a decisão ainda aguardam julgamento. Enquanto isso… o condenado Donadon continua como legítimo legislador, "trabalhando normalmente" no Congresso e até participando da mesa que preside sessões da Câmara.
São muitos os casos em que os condenados permanecem soltos. Este é um debate tão vergonhoso quanto necessário, visto que nas prisões só se encontram os três P: pobres, pretos e prostitutas. O Estado, tão generoso com o dinheiro que arrecada do cidadão-contribuinte-trabalhador, destinando-o aos bancos e aos empresários que nunca trabalharam (não entram com nada e ficam com tudo), negligencia criminosamente esta tarefa: a de proporcionar condições humanas para os presidiários. E ainda se associa aos maus, permitindo-lhes conforto e inacreditáveis mordomias.
Castor de Andrade, no Ponto Zero, chegou até a fazer obras na sua cela, e encomendava diariamente iguarias as mais refinadas. Esta sociedade fabrica bandidos de todos os tipos, sem dúvida; e não são poucos os que viraram políticos importantes e até mesmo presidentes da República. Estes até recomendam e fazem leis que os protegem e aos seus áulicos e vassalos (não esqueçamos: Lula, presidente, disse na TV que "Caixa 2 é normal").
Se alguém se posicionar a favor da pena de morte, que ela seja igualmente aplicada aos bandidos, a todos, não apenas aos que não puderam pagar caríssimos advogados, estes, não raro, mancomunados ao Sistema. O universo recursal, no Brasil, não existe em nenhum outro país: recursos, recursos e mais recursos até a prescrição da pena. A sonegação de impostos alcança quase um PIB inteiro. Crimes de lesa pátria são aceitos pela sociedade "numa boa". Esta é a nossa realidade.
28 de novembro de 2012
Almério Nunes
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