Ele respirava com auxílio de aparelhos desde o último domingo. Joelmir havia entrado em estado de coma irreversível, segundo boletim médico divulgado nessa quarta-feira pela equipe médica do Albert Einstein.
A notícia da morte foi confirmada no começo da madrugada por seu filho no Twitter. "Um minuto de barulho por Joelmir Beting", escreveu.
O corpo será velado na manhã desta quinta-feira, a partir das 8h, no cemitério do Morumbi, zona sul de São Paulo.
Joelmir Beting era casado desde 1963 com Lucila e teve dois filhos: o também jornalista Mauro Beting, e o publicitário Gianfranco.
Mauro Beting, que estava no ar pela Rádio Bandeirantes, leu uma carta em homenagem ao pai. Num trecho dela, disse: "Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas".
Nascido em 21 de dezembro de 1936 na cidade de Tambaú, interior paulista, o palmeirense Joelmir Beting trabalhava atualmente na TV Bandeirantes, onde fazia comentários e apresentava o Canal Livre. Joelmir cursou sociologia na USP e iniciou a carreira jornalística em 1957 na "Rádio Jovem Pan" e nos jornais "O Esporte" e "Diário Popular", como repórter esportivo, mas resolveu partir para o noticiário econômico.
No final dos anos 60, assumiu a editoria de economia da "Folha de S.Paulo". Em 1991, ele se transferiu para o Estado, onde permaneceu até janeiro de 2004. Joelmir também escreveu dois livros e ensaios em revistas semanais e passou pelas tevês Gazeta, Record, Globo e Bandeirantes.
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