AOS DETURPADORES DO AMOR
Diovani Mendonça
Se tiver que bater, bata.
Mas na cara da própria covardia.
Se tiver que arrancar, arranque.
Os cabelos da própria valentia.
Se tiver que rachar, rache.
A testa da própria hipocrisia.
Se tiver que furar, fure.
Os olhos do próprio ciúme.
Se tiver que puxar, puxe.
As orelhas do sentimento de posse.
Se tiver que apertar, aperte.
O gatilho no nariz da própria sorte.
Se tiver que lascar, lasque.
As unhas da própria vaidade.
Se tiver que enjaular, enjaule.
A própria irracional animalidade.
Se tiver que incendiar, incendeie.
A casa e o quintal da própria maldade.
Se tiver que amputar, ampute.
Os músculos de sua pré-potência.
Se tiver que socar, soque.
A boca da própria ignorância.
Se tiver que quebrar, quebre.
Os dentes da própria arrogância.
Se tiver que cortar, corte.
A própria língua que enfeitiça.
Se tiver que enforcar, enforque.
A garganta da vingança.
Se tiver que envenenar, envenene.
O ventre da própria insegurança.
Se tiver que metralhar, metralhe.
A vidraça da própria desconfiança.
Se tiver que atirar, atire.
No peito da própria amargura.
Se tiver que amarrar, amarre.
As patas da própria força-burra.
Se tiver que decepar, decepe.
Os dedos da própria loucura.
Se tiver que esfaquear, esfaqueie.
As longas pernas da própria mentira.
Se tiver que aprisionar, aprisione.
As mãos e os pés da própria ira.
Se tiver que sufocar, sufoque.
O grito do próprio desespero.
Se tiver que afogar, afogue.
As próprias mágoas enfim.
Se tiver que matar, mate (e bem matado!).
O egoísmo dentro de si.
Reflita... Erga a cabeça e vire o disco
e que ninguém tenha que fazer nada disso.
Se tiver que arrancar, arranque.
Os cabelos da própria valentia.
Se tiver que rachar, rache.
A testa da própria hipocrisia.
Se tiver que furar, fure.
Os olhos do próprio ciúme.
Se tiver que puxar, puxe.
As orelhas do sentimento de posse.
Se tiver que apertar, aperte.
O gatilho no nariz da própria sorte.
Se tiver que lascar, lasque.
As unhas da própria vaidade.
Se tiver que enjaular, enjaule.
A própria irracional animalidade.
Se tiver que incendiar, incendeie.
A casa e o quintal da própria maldade.
Se tiver que amputar, ampute.
Os músculos de sua pré-potência.
Se tiver que socar, soque.
A boca da própria ignorância.
Se tiver que quebrar, quebre.
Os dentes da própria arrogância.
Se tiver que cortar, corte.
A própria língua que enfeitiça.
Se tiver que enforcar, enforque.
A garganta da vingança.
Se tiver que envenenar, envenene.
O ventre da própria insegurança.
Se tiver que metralhar, metralhe.
A vidraça da própria desconfiança.
Se tiver que atirar, atire.
No peito da própria amargura.
Se tiver que amarrar, amarre.
As patas da própria força-burra.
Se tiver que decepar, decepe.
Os dedos da própria loucura.
Se tiver que esfaquear, esfaqueie.
As longas pernas da própria mentira.
Se tiver que aprisionar, aprisione.
As mãos e os pés da própria ira.
Se tiver que sufocar, sufoque.
O grito do próprio desespero.
Se tiver que afogar, afogue.
As próprias mágoas enfim.
Se tiver que matar, mate (e bem matado!).
O egoísmo dentro de si.
Reflita... Erga a cabeça e vire o disco
e que ninguém tenha que fazer nada disso.
25 de novembro de 2012
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