"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 25 de novembro de 2012

A MÍDIA TEME O JUDICIÁRIO


O homem é um ser que vive em sociedade, e esta tem de ter normas, para a convivência social, uma das primeiras lições no 1º ano do curso de Direito. Para a aplicação e efetuação dessas normas existe o Poder Judiciário, este infelizmente não cumpre suas funcões.


Os magistrados ganham bem (já foi demonstrado aqui, comparado com países desenvolvidos) trabalham pouco, férias de 60 dias, feriados prolongados, pouco preparados, inclusive na área que atuam, não atendem as partes, nem mesmo seus advogados, consideram-se deuses, acima do bem e do mal.

Suas sentenças são feitas e redigidas por assessores. O pior de tudo: são corruptos, na maioria, fácil de se constatar, comparando proventos com padrão de vida, “Land Rover” para filhos, casa de praia etc, etc.

Esta é a causa principal do país estar nesta situação de corrupção e bagunça. Por serem mais visíveis, os poderes Executivo e Legislativo aparecem mais na mídia em seus “mal feitos”. A mídia teme o Judiciário, pois sempre irá precisar de sua benevolência.

Finalizando, os concursos para o Judiciário possuem um sistema de “cotas” para seus afilhados. Isso, um pequeno resumo deste que deveria ser o exemplo para a nação. É lógico temos muitas exceções, mas a regra é esta: o que a elite quer, não adianta a plebe reclamar.

25 de novembro de 2012
Acyr Ramos

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