O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia para a inflação oficial, registrou em dezembro a maior alta em mais de um ano e meio, impulsionado pelos preços de despesas pessoais, e fechou 2012 com avanço de 5,78%.
De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a prévia da inflação oficial no país subiu 0,69% em dezembro, maior avanço desde maio de 2011, ante alta de 0,54% em novembro.
O resultado final no ano ficou bem acima do centro da meta do governo, de 4,5%, mas abaixo do acumulado de 2011, quando o IPCA-15 terminou com alta de 6,56%. Nos 12 meses encerrados em novembro, a alta foi de 5,64%. Analistas esperavam variação entre 0,55% e 0,72%.
Segundo o IBGE, o grupo Despesas Pessoais foi o que apresentou a maior maior alta e maior aceleração em dezembro, subindo 1,10 % após avanço de 0,30% em novembro.
Destacaram-se o aumento dos salários dos empregados domésticos (0,82%) além de excursão (12,15%) e cigarro (2,66 por cento).
Alimentos
Também colaborou para o resultado do IPCA-15 neste mês a aceleração dos preços de alimentação e bebidas para uma alta de 0,97% ante 0,83%. Este foi o grupo de maior variação no acumulado 2012, com alta de 9,84%, seguido por despesas pessoais, com 9,40%.
A inflação volta a acelerar após um ligeiro alívio desencadeado pela desaceleração dos preços dos alimentos, que pressionaram os índices durante meses por conta dos efeitos da seca em regiões produtoras de grãos nos Estados Unidos.
Os preços no atacado já vinham mostrando essa tendência, voltando a registrar alta após apresentarem deflação recentemente. A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta quarta-feira que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,69% na segunda prévia de dezembro, após cair 0,16% no mesmo período de novembro.
O atual cenário de inflação reforça a expectativa de que a Selic deve permanecer por um período prolongado na atual mínima histórica de 7,25%.
No entanto, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta semana que a alta dos preços vai perder força em 2013 devido, entre outros motivos, do menor reajuste do salário mínimo previsto para 2013.
Na pesquisa Focus do BC, analistas elevaram suas projeções para o IPCA e agora preveem alta de 5,60% em 2012 e de 5,42% no próximo ano.
De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a prévia da inflação oficial no país subiu 0,69% em dezembro, maior avanço desde maio de 2011, ante alta de 0,54% em novembro.
O resultado final no ano ficou bem acima do centro da meta do governo, de 4,5%, mas abaixo do acumulado de 2011, quando o IPCA-15 terminou com alta de 6,56%. Nos 12 meses encerrados em novembro, a alta foi de 5,64%. Analistas esperavam variação entre 0,55% e 0,72%.
Segundo o IBGE, o grupo Despesas Pessoais foi o que apresentou a maior maior alta e maior aceleração em dezembro, subindo 1,10 % após avanço de 0,30% em novembro.
Destacaram-se o aumento dos salários dos empregados domésticos (0,82%) além de excursão (12,15%) e cigarro (2,66 por cento).
Alimentos
Também colaborou para o resultado do IPCA-15 neste mês a aceleração dos preços de alimentação e bebidas para uma alta de 0,97% ante 0,83%. Este foi o grupo de maior variação no acumulado 2012, com alta de 9,84%, seguido por despesas pessoais, com 9,40%.
A inflação volta a acelerar após um ligeiro alívio desencadeado pela desaceleração dos preços dos alimentos, que pressionaram os índices durante meses por conta dos efeitos da seca em regiões produtoras de grãos nos Estados Unidos.
Os preços no atacado já vinham mostrando essa tendência, voltando a registrar alta após apresentarem deflação recentemente. A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta quarta-feira que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,69% na segunda prévia de dezembro, após cair 0,16% no mesmo período de novembro.
O atual cenário de inflação reforça a expectativa de que a Selic deve permanecer por um período prolongado na atual mínima histórica de 7,25%.
No entanto, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta semana que a alta dos preços vai perder força em 2013 devido, entre outros motivos, do menor reajuste do salário mínimo previsto para 2013.
Na pesquisa Focus do BC, analistas elevaram suas projeções para o IPCA e agora preveem alta de 5,60% em 2012 e de 5,42% no próximo ano.
camuflados
19 de dezembro de 2012
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