A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu pedir explicações ao
ministro Luís Inácio Adams, da Advocacia Geral da União (AGU), sobre possíveis
irregularidades na pasta.
Palmas para o corregedor…
Os atos sob suspeita estão relacionados à operação Porto Seguro, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em novembro e que desarticulou um esquema de venda de pareceres técnicos envolvendo vários órgãos da administração federal, com participação direta de Rosemary Noronha, ex-chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo e companheira preferencial do então presidente Lula em viagens a 32 países, sempre na ausência da primeira-dama Marisa Letícia.
Reportagem do jornal o Tempo, publicada hoje, assinala que a Comissão de Ética também decidiu pedir informações ao corregedor geral da AGU, Ademar Passos Veiga.
Segundo o presidente da comissão, Américo Lacombe, ainda não foi aberto nenhum processo. Adams e Veiga terão dez dias corridos para responder.
“Mandei intimar todo mundo para que prestem informações. A ele (Adams) e ao corregedor, porque uma das denúncias é que o corregedor fez corpo mole, que não tinha independência para verificar. Pedimos informações. Só isso. Quando vierem as informações, decidimos se abrimos ou não (processo administrativo)”, disse.
MUITAS SUSPEITAS
No sábado, matéria do jornal “Folha de S.Paulo” mostrou que a sindicância interna da AGU apontou evidentes indícios de irregularidades contra Adams. Cinco condutas atribuídas ao ministro foram consideradas suspeitas e “podem apontar para atuação/omissão irregular”.
Segundo a sindicância, a gravidade do caso é suficiente para justificar a abertura de processo administrativo contra Adams. A corregedoria do órgão, no entanto, arquivou as suspeitas. Entre os atos atribuídos a Adams, ele teria atropelado um dos órgãos interno da AGU – a Consultoria Geral da União – e aprovado um parecer permitindo supressões de Mata Atlântica na área do porto de Santos.
CORREGEDORIA
Em documento enviado ainda ontem à Comissão de Ética da Presidência, a Advocacia Geral da União (AGU) argumentou que a Corregedoria do órgão e a Polícia Federal afastaram “qualquer irregularidade” por parte do advogado geral da União, Luís Inácio Adams.
Em nota no fim de semana, a Corregedoria havia dito que as provas obtidas “em nenhum momento colocam o advogado geral da União como um dos seus interlocutores diretos”.
“Não há nenhuma evidência de que a referida autoridade tenha participado das tratativas que estavam sendo entabuladas ao longo dos anos pelos agentes denunciados no bojo da investigação criminal”, esclareceu a nota.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - A Comissão de Ética do Planalto, com a demissão do ex-ministro Sepulveda Pertence, tornou-se uma piada. Mesmo assim, está cobrando explicações de Adams, protegido pelo corregedor da AGU Ademar Veiga, seu amigo e que foi nomeado para o cargo pelo próprio Adams. Mas não há dúvida de que é alvissareiro o fato de a Comissão de Ética estar “cobrando” explicações de Adams e do amigo corregedor Veiga. Será que a Comissão de Ética resolveu trabalhar??? (C.N)
Palmas para o corregedor…
Os atos sob suspeita estão relacionados à operação Porto Seguro, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em novembro e que desarticulou um esquema de venda de pareceres técnicos envolvendo vários órgãos da administração federal, com participação direta de Rosemary Noronha, ex-chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo e companheira preferencial do então presidente Lula em viagens a 32 países, sempre na ausência da primeira-dama Marisa Letícia.
Reportagem do jornal o Tempo, publicada hoje, assinala que a Comissão de Ética também decidiu pedir informações ao corregedor geral da AGU, Ademar Passos Veiga.
Segundo o presidente da comissão, Américo Lacombe, ainda não foi aberto nenhum processo. Adams e Veiga terão dez dias corridos para responder.
“Mandei intimar todo mundo para que prestem informações. A ele (Adams) e ao corregedor, porque uma das denúncias é que o corregedor fez corpo mole, que não tinha independência para verificar. Pedimos informações. Só isso. Quando vierem as informações, decidimos se abrimos ou não (processo administrativo)”, disse.
MUITAS SUSPEITAS
No sábado, matéria do jornal “Folha de S.Paulo” mostrou que a sindicância interna da AGU apontou evidentes indícios de irregularidades contra Adams. Cinco condutas atribuídas ao ministro foram consideradas suspeitas e “podem apontar para atuação/omissão irregular”.
Segundo a sindicância, a gravidade do caso é suficiente para justificar a abertura de processo administrativo contra Adams. A corregedoria do órgão, no entanto, arquivou as suspeitas. Entre os atos atribuídos a Adams, ele teria atropelado um dos órgãos interno da AGU – a Consultoria Geral da União – e aprovado um parecer permitindo supressões de Mata Atlântica na área do porto de Santos.
CORREGEDORIA
Em documento enviado ainda ontem à Comissão de Ética da Presidência, a Advocacia Geral da União (AGU) argumentou que a Corregedoria do órgão e a Polícia Federal afastaram “qualquer irregularidade” por parte do advogado geral da União, Luís Inácio Adams.
Em nota no fim de semana, a Corregedoria havia dito que as provas obtidas “em nenhum momento colocam o advogado geral da União como um dos seus interlocutores diretos”.
“Não há nenhuma evidência de que a referida autoridade tenha participado das tratativas que estavam sendo entabuladas ao longo dos anos pelos agentes denunciados no bojo da investigação criminal”, esclareceu a nota.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - A Comissão de Ética do Planalto, com a demissão do ex-ministro Sepulveda Pertence, tornou-se uma piada. Mesmo assim, está cobrando explicações de Adams, protegido pelo corregedor da AGU Ademar Veiga, seu amigo e que foi nomeado para o cargo pelo próprio Adams. Mas não há dúvida de que é alvissareiro o fato de a Comissão de Ética estar “cobrando” explicações de Adams e do amigo corregedor Veiga. Será que a Comissão de Ética resolveu trabalhar??? (C.N)
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