Para o professor de Ciências Políticas Malco Camargos, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, o ex-presidente tem mais poder de definição quando está na situação de “passar o bastão” para um apadrinhado.
“Quando é o caso de um candidato que já está no poder ou de um sucessor desse nome da base, ele tem grande poder de decisão. Na condição de oposição, a situação fica mais difícil”, analisa o cientista político.
Em 2010, o petista mostrou na prática sua influência. Além de ter passado o comando do país para sua candidata, Dilma Rousseff, elegeu, somente do PT, cinco governadores – sendo duas reeleições – utilizando apenas sua imagem nas campanhas.
Em 2014, porém, fará quatro anos que Lula está sem cargo político, apesar de ter feito diversas aparições nesse período e de ter participado ativamente das negociações de seu partido. O petista, porém, acabou vinculando seu nome a um dos maiores casos de corrupção do país, o mensalão.
16 de março de 2013
Isabella Lacerda (O Tempo)
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