"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 9 de abril de 2013

AMEAÇAS DE PYONGYANG LEVAM GOVERNO JAPONÊS A POSICIONAR SISTEMA ANTIMÍSSEIS

 

(Foto: Reuter-Kyodo)

Muita fumaça – Diante das ameaças de eventual ataque da Coreia do Norte, o governo japonês instalou, no centro de Tóquio, um sistema de defesa para interceptar mísseis que poderão ser lançados a mando de Pyonyang, onde se encontra o ditador norte-coreano Kim Jong-un.

De acordo com o Ministério da Defesa japonês, o país recorreu a duas unidades Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3) para proteger as 30 milhões de pessoas que vivem na região metropolitana da capital, mas não revelou detalhes do plano de contingência.

“O governo está fazendo o máximo esforço para proteger as vidas de nosso povo e garantir sua segurança”, disse o primeiro-ministro Shinzo Abe. Mais duas unidades antimísseis devem ser instaladas nas bases militares de Asaka e Narashino. Os sistemas reforçam a capacidade já instalada no Mar do Japão.

Trabalho suspenso em Kaesong

Funcionários norte-coreanos do complexo industrial de Kaesong, único projeto comum em vigor das duas Coreias, não compareceram ao trabalho nesta terça-feira (9), levando à suspensão das atividades das fábricas da região que fica na fronteira dos dois países.

Desde que o complexo industrial binacional entrou em operação, em 2004, esta é a primeira paralisação. O complexo de Kaesong emprega 53 mil norte-coreanos e é uma das poucas fontes de recursos do país.

O regime comunista anunciou na segunda-feira que retiraria todos os seus trabalhadores de Kaesong após bloquear por seis dias o acesso de sul-coreanos ao complexo localizado em seu território, como parte da intensa campanha de ameaças que mantém desde março.

A tensão na península coreana aumentou após o terceiro teste nuclear feito pelo governo em Pyongyang, em fevereiro, e depois de as Nações Unidas terem elevado as sanções ao país do ditador Kim Jong-un, que tem feito ameaças quase diárias à Coreia do Sul e aos Estados Unidos. (Com informações de agência internacionais)

09 de abril de 2013
ucho.info

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