Radicalóides do Foro de São Paulo querem que Brasil segure alta de preços estatizando supermercados
22 de abril de 2013
Caso a inflação persista no Brasil nos próximos meses – principalmente com a alta dos preços de produtos de primeira necessidade -, o Governo poderia tomar uma medida de intenção radical no mercado, começando por uma estatização de grandes supermercados que pertencem a grupos transnacionais de Varejo. Tal ameaça é ventilada por alguns membros radicalóides do Foro de São Paulo que colaboraram diretamente na campanha e fraude eleitoral que botou Nicolas Maduro na Presidência da Venezuela.
A Presidenta Dilma Rousseff sequer foi consultada sobre esta absurda proposta interventora que certamente afastaria os investidores de qualquer investimento produtivo no Brasil. Mas alguns membros da equipe do “ministro virtual” das Relações Internacionais, Marco Aurélio Garcia, avaliam que uma medida de força como expropriar a propriedade de supermercados – a exemplo do que se fez na Venezuela desde os tempos do falecido Hugo Chávez – ajudariam a segurar a inflação, de modo que a subida persistente de preços não prejudique a imagem reeleitoral de Dilma.
A proposta indecente, louca e radicalóide – que tem poucas chances de ser adotada – só alimenta a visão negativa dos investidores internacionais sobre a insegurança em investimentos produtivos no Brasil. O deus mercado já trabalha com o cenário de que aqui só é bom para o capital especulativo ou que deseje resultados de curto prazo. O Capimunismo tupiniquim é uma tragédia para quem pretende fazer negócios dentro da lei e da ordem, com visão empreendedora, gerando renda e distribuindo resultados.
Para quem sonha em investir produtivamente, no médio e no longo prazo, não vale a pena, pois o Brasil é um verdadeiro inferno. Além da insegurança jurídica, os motivos concretos são as sempre prometidas e nunca realizadas: obras de infraestrutura logística e as reformas tributária, trabalhista e previdenciária – causadoras de grandes reduções nas margens de ganho e geradoras estruturais de aumento de custos que inviabilizam toda a escala produtiva, nos setores industrial, agropecuário e de serviços.
O deus mercado e suas ovelhas investidoras não sentem mesmo confiança no Brasil. Tanto que o Fundo Monetário Internacional não acredita nas previsões otimistas de crescimento econômico do País. Para piorar, pegou mal a bravata do ministro da Fazenda em derretimento, Guido Mantega, pregando um maior controle estatal sobre os capitais que entram e saem do Brasil, mesmo os que tenham alguma característica de desestabilizar a economia. O risco permanente de intervencionismo estatal tira a credibilidade do Brasil.
Inflação explicada
As pessoas estão comprando menos, pagando mais caro pelos produtos e serviços e, isso, é uma ameaça ao consumo brasileiro nos próximos meses.
A avaliação é de Luiz Octávio Barros de Souza, presidente do Instituto Aquila, consultoria de gestão, com sede nacional em Minas Gerais e, internacional, na Suíça:
"Os gráficos demonstram que as vendas caíram em volume, mas que as companhias aumentaram suas receitas. Ora, isso só foi possível com aumentos de preços, o que realimenta a inflação e pode estagnar o consumo. O Custo-Brasil não deixa o País crescer, por mais que haja estímulos a diversos segmentos econômicos".
Luiz Octávio Barros de Souza recomenda que, para mudar esse cenário, é fundamental cortar gastos públicos, investir em infraestrutura e reduzir a burocracia, que dificulta e atrasa a abertura de novas firmas.
Bolsa nervosa com Eike
Desde ontem já circula o boato de que a Bolsa de Valores abriria nervosa hoje esperando uma solução para os problemas com as empresas de Eike Batista.
O caso mais grave seria da OLX –que precisa ter hoje definição concreta de parceiros – para não ser retirada do pregão da BM&F Bovespa.
O bilionário Eike terá de tuitar muito para convencer que seus negócios têm a liquidez prometida...
Vanguarda do Atraso logístico
Estão longe de se resolverem os altos custos e a ineficiência em nossos terminais portuários.
Na conversinha de sempre do Boi-Tatá, promete-se investir R$ 146 milhões em um sistema remoto de gestão de tráfego nos principais portos.
Mas, na contramão de tal medida modernizante, o capimunismo petralha cria um tal de
Órgão Gestor de Mão de Obra, com a sigla Ogmo, para que os empresários só possam contratar serviços de capatazia neste sistema burro e caro de reserva de mercado.
Chega de isolamento
Hoje, a partir das 9h, a Direito GV realiza, em São Paulo, o seminário "Brasil e Acordos Preferenciais: Consequências do Isolamento".
Voltado para profissionais envolvidos com Comércio Exterior; associações de classe; estudantes de Direito, Administração, Economia e Relações Internacionais, o encontro é promovido pela Coordenadoria de Relações Internacionais da DIREITO GV, liderada pela professora Maria Lúcia Pádua Lima.
Presentes a Embaixadora da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias; o Cônsul Geral dos EUA em São Paulo, Mr. Dennis Hankins; o Ministro Conselheiro da Embaixada Chinesa; Wang Qingyuan, além de docentes da FGV, como Vera Thorstensen e Michelle Ratton Sanchez Badin.
Investindo nos novos
Nesta terça-feira é dia de Demoday Aceleratech, em São Paulo.
Uma turma de jovens empreendedores em startups fará apresentações à investidores com o objetivo de obter capital para as novas empresas.
O evento será a partir das 9h da manhã no Auditório Philip Kotler do Campus Vila Mariana da ESPM – na R. Dr. Álvaro Alvim, 123 - Vila Mariana.
Boa oportunidade
Serão abertas as inscrições para o 13º EQT (Exame de Qualificação Técnica), que possibilita o registro no Cnai (Cadastro Nacional de Auditores Independentes) do CFC (Conselho Federal de Contabilidade).
O EQT habilita contadores para atuar como auditores independentes no mercado de valores mobiliários, financeiro e de seguros privados.
As inscrições poderão ser feitas no site do CFC (www.cfc.org.br) pelo link http://portalcfc.org.br/noticia.php?new=7443.
Volkswagen na comunidade
A Fundação Volkswagen prorrogou as inscrições para o " VI Concurso Volkswagen na Comunidade" até 3 de maio - por meio de formulário disponibilizado no site (www.fundacaovw.com.br)
O concurso premiará dez projetos sociais desenvolvidos por organizações não-governamentais (ONGs) e sem fins lucrativos com um total de R$ 400 mil (sendo R$ 40 mil para cada, valor que deve ser investido em ações de transformação social).
As instituições vencedoras e finalistas também ganharão um curso de Gestão de Projetos Sociais.
A volta de quem foi e voltou logo...
O retorno ao poder do Partido Colorado, no Paraguai, é outra ducha de água fria na América Latina.
Dono de um conglomerado de 26 empresas, e sempre relacionado a crimes de ligação com o narcotráfico, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e contrabando, o empresário Horácio Cartes, eleito ontem presidente, não inspira confiança no mercado.
O Paraguai deve amargar mais um período de desgaste de imagem internacional, até a posse do novo presidente, em 15 de agosto.
Pura intriga...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
22 de abril de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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