Secretário-geral das Nações Unidas recomenda a Pyongyang uma mudança de rumo. E afirma: crise poderia ter consequências gravíssimas
Tanques sul-coreanos passam por uma ponte temporária perto da fronteira com a Coreia do Norte. Nova presidente da Coreia do Sul prometeu forte resposta militar a qualquer provocação da Coreia do Norte depois que Pyongyang anunciou que os dois países estavam agora em estado de guerra - Kim Jae-Hwan/AFP
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Ban voltou a dizer que o governo do ditador Kim Jong-un foi longe demais em suas ameaças. “Acho que chegaram muito longe com sua retórica e estou preocupado”, afirmou. "Peço às autoridades que, em primeiro lugar, reduzam as tensões. A paz e a segurança na península coreana têm implicações muito graves em nível regional e também mundial", acrescentou.
O secretário-geral também lembrou que a crise humanitária na Coreia do Norte se agravou diante da onda de ameaças de Kim e classificou a situação no país como “alarmante”. Por isso, pediu a Pyongyang que reveja sua postura, de modo a permitir que a ajuda externa chegue ao povo do país.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos acreditam que Pyongyang poderia lançar um míssil por volta de 15 de abril, aniversário do nascimento do fundador do estado norte-coreano, Kim Il-sung, uma das datas mais importantes daquele país caracterizado pelo culto extremo aos seus líderes.
Embora a maioria dos analistas sigam defendendo que a Coreia do Norte carece de tecnologia para incorporar ogivas nucleares aos seus mísseis, desta vez o novo desafio do regime de Kim Jong-un foi considerado em Washington mais do que um ataque verbal de uma longa campanha de ameaças. Em um sinal de que os EUA levam a sério as ameaças do regime comunista, o país reforçou sua defesa no Pacífico.
(Com agências EFE e France-Presse)
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