"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 30 de junho de 2013

SUA IMBECILIDADE, O DALI ANTA - OCEANO DE ESTUPIDEZ

O Dalai Lama se declarou marxista. Se eu tinha alguma dúvida sobre a iluminação do Dalai Lama, agora não tenho mais: ele não passa de um palerma com a mente nublada pelas trevas. Ou talvez um farsante que tem enganado milhões de pessoas com um discurso no qual não acredita, mas que lhe traz prestígio e sustentação financeira. É difícil saber qual das duas opções é a verdadeira, mas uma certeza eu tenho: ninguém iluminado se diz marxista, porque o marxismo é uma das piores encarnações das trevas que já pisaram neste planeta. 

Eis a reportagem do MTV-UOL responsável por minha dura descoberta de que o homem que eu tanto admirava não passa de um estúpido:

‘Sou marxista’, diz Dalai Lama a estudantes chineses

 
Foto: Getty Images
 
Dalai Lama, o líder espiritual dos tibetanos, afirma ser marxista. O quê? Isso mesmo, meu caro. O monge budista confirmou sua inclinação política durante conversa com 150 estudantes chineses, neste mês [Nota do Blogueiro: suponho que foi em abril de 2013, pelas datas dos comentários], na Universidade americana de Minnesota. 
Durante conversa com os estudantes, Dalai Lama, para surpresa de muitos, disse:  
Em relação às questões sócio-políticas, eu me considero um marxista. Mas não sou leninista“, esclareceu. 
A voz espiritual Lama também foi questionado se sua declaração política não contradiz a filosofia budista, ele respondeu: “Marx não era contra a religião ou filosofia religiosa em si, mas contra as instituições religiosas aliadas a classe dirigente européia”.
Ele relatou sua experiência com ex-presidente chinês Mao Tsé-Tung. O monge disse que durante uma reunião em Pequim, o líder chinês o chamou e disse: “Sua mente é científica!”. Uma avaliação que se seguiu à famosa frase, “a religião é veneno”.
Eu fui pesquisar melhor antes de opinar, é claro. E encontrei, entre outros, este texto, cuja tradução apresento aqui: 
P: Você tem afirmado muitas vezes que você gostaria de alcançar uma síntese entre o budismo eo marxismo. Qual é o apelo do marxismo para você?  
R: De todas as teorias econômicas modernas, o sistema econômico do marxismo se baseia em princípios morais, enquanto o capitalismo está preocupado apenas com o ganho e rentabilidade. O marxismo está preocupado com a distribuição da riqueza numa base de igualdade e a utilização equitativa dos meios de produção.  
Ele também está preocupado com o destino das classes trabalhadoras – ou seja, a maioria -, bem como com o destino daqueles que são carentes e necessitados, e o marxismo se preocupa com as vítimas da exploração imposta por uma minoria. Por essas razões o sistema me atrai, e parece justo. Eu li recentemente um artigo em um jornal, onde Sua Santidade, o Papa, também destacou alguns aspectos positivos do marxismo.  
Quanto ao fracasso dos regimes marxistas, primeiro de tudo eu não considero a ex-URSS ou China, ou mesmo Vietnã, ter sido verdadeiros regimes marxistas, pois eles estavam muito mais preocupados com os seus interesses nacionais estreitos do que com os da Internacional dos Trabalhadores; é por isso que houve conflitos, por exemplo, entre a China e a URSS, ou entre China e Vietnã. Se esses três regimes verdadeiramente tivessem sido baseados em princípios marxistas, esses conflitos nunca teriam ocorrido.  
Eu acho que a grande falha dos regimes marxistas é que eles têm colocado muita ênfase sobre a necessidade de destruir a classe dominante, na luta de classes, e isso faz com que eles para incentivar o ódio e a negligenciar a compaixão. Embora seu objetivo inicial pudesse ter sido servir a causa da maioria, quando eles tentam implementá-lo toda a sua energia é desviada para atividades destrutivas. Uma vez que a revolução acabou e a classe dominante é destruída, não sobra muito para oferecer as pessoas, neste momento todo o país é pobre e, infelizmente, é quase como se o objetivo inicial era tornar-se pobre. Eu acho que isso é devido à falta de solidariedade humana e de compaixão.  
A principal desvantagem de um tal regime é a insistência colocada no ódio, em detrimento da compaixão.
O fracasso do regime na ex-União Soviética era, para mim, não o fracasso do marxismo, mas o fracasso do totalitarismo. Por esta razão, eu ainda penso em mim como meio marxista, meio budista.
Meio marxista, meio budista e completamente estúpido.

O Dalai Lama assistiu os marxistas invadirem seu país, derrubarem seu governo, humilharem, torturarem e matarem seu povo. Ele conhece a história da URSS, da China, do Camboja, do Vietnam, de Cuba e de inúmeros outros países onde foram feitas “experiências” marxistas de todo tipo e sabe que nenhuma delas jamais fez qualquer outra coisa pelos povos destes países do que substituir a escravidão e a pobreza em que viviam por uma escravidão e uma pobreza ainda maiores.
E mesmo assim ele insiste que todos os regimes marxistas já existentes foram exceções e não a regra! 

O Dalai Lama reconhece explicitamente que no marxismo a classe dominante é destruída, não sobra nada para oferecer ao povo, a pobreza e a miséria se tornam universais (exceto pelos membros dO Partido revolucionário, claro), falta solidariedade humana, falta compaixão e a ênfase é colocada no ódio. “Só” isso.

E ainda assim ele se declara “meio marxista”, sob a alegação de que  ”Marx não era contra a religião ou filosofia religiosa em si, mas contra as instituições religiosas aliadas a classe dirigente européia”, sendo que o Papa, que ele cita, e ele mesmo, o Dalai Lama, são os expoentes máximos de “instituições religiosas aliadas às classes dirigentes”???!!! 
Anta estúpida. 

30 de junho de 2013
Isabella Infantine
Arthur Golgo Lucas

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