Ações criminosas de terror vão se somar à ideológica tensão urbana que promove o “Inverno Brasileiro”
Um observatório independente de estudos sobre violência transmitiu ontem à noite às forças armadas a informação de que organizações criminosas pretendem intensificar ações psicológicas para aumentar o medo da população – principalmente em grandes centros urbanos.
Os bandos vão agir mais facilmente se aproveitando que as Polícias Militares estão mobilizadas para atender, prioritariamente, à repressão contra passeatas ideologicamente organizadas para pedir a revogação de aumentos de passagens de ônibus.
A tática dos criminosos é bem conhecida. Incendiar ônibus. Aumentar o número de assaltos a mão armada com uso de violência. Promover arrastões em restaurantes. Invadir condomínios de classe média. Intensificar os sequestros relâmpagos, sobretudo em regiões classe A. Atacar carros-fortes, preferencialmente em estradas. Saquear caminhoneiros. Fazer tentativas de resgates cinematográficas de presos durante deslocamento entre tribunais e presídios. Assassinar policiais civis e militares, de preferência em latrocínios programados. Ensaiar rebeliões em penitenciárias.
Enquanto o Crime Organizado age operacionalmente, seu braço ideológico atua politicamente para fragilizar a autoridade e forçar a repressão policial em ações psicológicas urbanas. A tática de guerrilha ficou clara nos protestos de ontem à noite em São Paulo e no Rio de Janeiro. Grupos de manifestantes foram claramente escalados para provocar a Tropa de Choque da PM, forçando-os a revidar. Se a PM não faz nada, eles partem para depredação urbana. Se a polícia age, com o mínimo de rigor que seja, o ato recebe o carimbo de “repressão autoritária”.
Trata-se da típica guerra de 5ª Geração. Em outro campo, fora das ruas e da ação direta de marginais violentos, os agentes de influência ideológicos intensificam seus ataques de propaganda para desmoralizar e acuar as Forças Armadas – sobretudo o Exército. Tal papel é feito pelas tais Comissões da Verdade cobrando punição aos que taxam de “torturadores do regime de 1964) e exigindo a revogação da lei de anistia de 1979 (apenas para punir os agentes do Estado e não os criminosos da guerrilha urbana).
Tais comissões (que só querem mesmo manipular a verdade) cumprem o papel tático de provocar os militares – principalmente aqueles na reserva ou reforma que não têm mais o poder efetivo da força armada. A intenção é ver se algum deles radicaliza, parte para a violência e justifica uma repressão estatal pelo governo petralha.
Ao mesmo tempo, o movimento serve para acuar os militares na ativa – que não explicitam qualquer reação mais enérgica contra os ataques diretos às Forças Armadas, sobretudo porque temem o rótulo de “golpistas”.
Assim, o forçado silêncio das legiões incentiva seus inimigos reais a fazerem mais pressão contra os guardiães da soberania nacional – já detonada pelos internacionalistas globalitários com a mentirosa grife de esquerda.
No final das contas, qualquer radicalização, seja de que lado ideológico vier, serve apenas ao sistema transnacional que controla e subjuga o Brasil aos seus interesses. Para tal esquema, vale a tática do lema: “quanto pior melhor”.
Como bem define o economista Adriano Benayon, estudioso do globalitarismo, a suposta esquerda ou seu contraponto (a mal definida direita) são manipuladas pela Oligarquia Financeira Transnacional. O professor Benayon resumiu, recentemente, um princípio que bem define como funciona tal esquema ideocrático (as ideologias sendo usadas para tomada, manutenção e ampliação do poder):
“A oligarquia globalitária não tem preferência ideológica: ela cria as que lhe interessam para não perder o poder sobre a sociedade”.
Eis o “Inverno Brasileiro” – apenas com algumas diferenças pontuais em relação aos protestos que ficaram famosos mundialmente como “Primavera Árabe”.
Aqui, a luta por democracia, com o suposto “povo na rua”, é apenas um simulacro. O objetivo final é uma democradura dentro de um sistema Capimunista (no qual o Estado intervém em tudo que o regramento excessivamente criado lhe concede “legitimidade”. Os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) encenam este teatrinho de marionetes do John Worm (João Minhoca).
O clima ideologicamente fabricado de confronto, radicalização, violência e terror psicossocial é para justificar uma intervenção efetiva ou apenas no campo do discurso das “forças repressivas” do governo federal.
Tal movimento fica bem claro na área de (in)segurança dos Estados – para onde a Presidenta Dilma Rousseff pode mandar sua “Força Nacional” para “ajudar”. Governadores e prefeitos levam a culpa, enquanto o Ministério da Justiça e a Presidência da República oferecem “prestativas ajudas”, posando de “solucionadores”. Eis a marketagem política do caos.
O Brasil é um barril de pólvora com um povo cada vez mais de saco cheio, nervoso e prestes a apertar o botão da radicalização, se receber um mínimo incentivo ideológico.
Símbolo perfeito de nosso estágio de loucura social é aquela pobre moradora de rua da cidade de Guarapari (no Espírito Santo) que virou fenômeno internacional no YouTube graças a uma despretensiosa reportagem feita com ela, em 2011, pela televisão local:
O que precisa ficar bem claro é que, se depender da vontade globalitária, ninguém vai acender o pavio do Brasil de pólvora. As radicalizações políticas têm caráter apenas pontual. O esquema de violência também tem seu ritmo de fluxo e refluxo, dependendo dos interesses de quem controla a maré econômica. Enquanto estivermos sob o regime do lucrativo pão e circo futebolístico da FIFA, com Copa das Confederações agora, Copa do Mundo em 2014, e Olimpíadas do Rio de Janeiro (em 2016), tudo ficará como sempre esteve.
O processo de submissão total do Brasil ao sistema globalitário está praticamente concluído, com quase nenhum sinal de que possa ser revertido. O esquema político de poder tende a sofrer “mudanças” apenas de mentirinha, no ano que vem, com o PT sendo trocado por algum PSDB aliado com o PSB, a Rede (da Marina Silva), o Solidariedade (do Paulinho da Força Sindical) ou a Mobilização (de Roberto Freire).
O Brasil subverte a famosa Lei de Lavoisier sobre a conservação das massas. O Químico francês definiu que “na natureza, nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”.
Aqui em nossa rica colônia de exploração mantida artificialmente na miséria pelos poderes globalitários (porque nós sempre assim o permitimos), “em nossa natureza política, tudo se cria, cada vez mais se perde e nada se transforma para melhor”.
Sobrevivemos no cenário perfeito para os sociopatas no Governo do Crime Organizado se locupletarem, enquanto a maioria do ignorante povo brasileiro nem tem condições de reagir, pois sequer tem condições de saber quem é seu verdadeiro e permanente inimigo. Eis porque o “Inverno Brasileiro” bem que podia ser rebatizado de “Inferno Brasileiro”. O lixo pichado pelos lixos em nossa bandeira retrata bem o estágio infernal da nossa Pátria dominada por Filhos da P... (deixa pra lá...).
(Fora da) Lei dos Partidos
O Supremo Tribunal Federal vai derrubar a liminar do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a tramitação no Congresso de um projeto de lei casuístico, antidemocrático e inconstitucional que limita a criação de novos partidos políticos.
Mas a piada é que, embora abra agora mão de “intervir” nos trabalhos legislativos” (o que não pega bem em uma suruba institucional como a brasileira), assim que a ilegalidade for aprovada na Câmara e no Senado, ela será novamente questionada no STF.
Aí os 11 ministros (aqueles que tiverem um mínimo de bom senso democrático) poderão carimbá-la como inconstitucional, além de ser casuística e desequilibrar a disputa eleitoral de 2014 – conforme tese acatada pelo ministro Gilmar Mendes.
Lei das Domésticas
Mais um brilhante instrumento psicossocial criado para gerar conflitos e confusões na classe média será alvo de debate semana que vem, em São Paulo.
A Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas promove no dia 17, das 9h às 13 horas, o encontro “Lei das Domésticas: implicações jurídico-constitucionais”.
Inscrições podem ser feitas no site: http://direitogv.fgv.br/evento/lei-domesticas-implicacoes-juridico-constitucionais
Pobre Bilionário
Os jornais avacalham que as empresas do bilionário Eike Batista já devem mais do que valem.
O Grupo EBX tem dívida de R$ 18,8 bilhões e um patrimônio líquido de R$ 18 bilhões.
As empresas de Eike já perderam, desde 2010, R$ 86 bilhões em valor de mercado – o que é uma profunda tristeza para aquele que o capimunismo petista gostaria de ter como seu símbolo máximo de sucesso.
A volta de quem nunca foi?
Ou se preferir, o novo Budão...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
14 de junho de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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