O Brasil tem certas coisas engraçadas: enquanto toda a sociedade pula enfurecida contra a nomeação do medíocre e obscuro pastor Marco Feliciano (PSC/SP), realizada sob o aval do governo e do PT (para depois protagonizar uma encenação eleitoral ao fazer seus membros deixarem a comissão “em protesto” contra Feliciano), a quadrilha travestida de partido político armava uma arapuca muito mais danosa e perversa para a nação. Através de dois criminosos condenados – José Genoíno e João Paulo Cunha – colocados estrategicamente na mais importante comissão do legislativo (a de Constituição e Justiça); o PT dá o passo final para transformar o Brasil numa falsa democracia e numa ditadura fascista nos moldes da Venezuela.
A proposta apresentada pelo deputado Nazareno Fonteles (PT/PI) transforma o Supremo Tribunal Federal em um fantoche do Congresso Nacional e do partido que estiver no poder no momento.
Ao submeter à aprovação cada decisão do STF ao crivo político do Congresso, o projeto do PT quer eliminar a possibilidade de ver barradas suas aspirações fascistas pelo STF. Disfarçada sob a forma de inocente opção para impedir excessos, a medida vai colocar na mão do governo (e do PT) um instrumento poderosíssimo capaz de subverter toda a ordem democrática e impedir ao cidadão e a sociedade brasileira qualquer chance de se oporem a medidas de controle ideológico, social ou político que partam dos interesses criminosos do partido.
Assim, o controle da imprensa, o fim das liberdades individuais e de expressão, leis que violem a Constituição e outras medidas que imponham o poder do partido sobre a sociedade teriam uma estrada aberta para esmagarem o que resta de ordem em nosso país e submeter nossa sociedade as vontades loucas da corja que aí está.
Impor o controle político do Supremo Tribunal Federal nada mais é do que o último golpe da quadrilha sobre os mecanismos que a impedem de exercer plenamente o seu potencial maligno. Seria possível cassar direitos constitucionais, aprovar leis que conflitassem com o direito adquirido (aposentados e pensionistas seriam as maiores vítimas) e veríamos golpes atrás de golpes contra nossa Constituição serem “referendados” pela corte fantoche formada pelo partido (como se viu recentemente na Venezuela).
Impor a vontade de uma quadrilha criminosa sobre a sociedade e exterminar o “último bastião” capaz de garantir os direitos do cidadão contra a sanha de qualquer governo que esteja no poder é por fim a democracia como a conhecemos e assegurar ao Estado o poder supremo sobre a sociedade a qual deveria servir.
Se ficarmos em silêncio, eles conseguirão o seu intento e seremos forçados a viver num país onde o cidadão só tem o direito de se curvar a vontade da elite dominante e aos desejos do “salvador da pátria” da vez.
Aceitar calado essa vergonha e essa ilegalidade é compactuar com a quadrilha de bandidos que dominou nossas instituições e infestou os organismos da República hoje, permitindo que tenhamos um futuro cada vez mais sombrio e ditado pela vontade de poucos.
Então, você vai ficar parado e calado enquanto eles tomam suas liberdades?
Pense nisso.
30 de julho de 2013
Arthurius Maximus
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