"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 8 de julho de 2013

SÓ DANDO COM UM GATO MORTO NOS CÓRNOS DESSA GENTE: GOVERNO AINDA PREFERE REFORMA V[ALIDA EM 2014 - DIZ TEMER

Isso é o que chamo de um governo bem engrenado. Vejam o vídeo e as declarações dos heróis da pátria dizendo justamente o contrário do que agora falam na reportagem. Esse governo petralha já acabou e eles ainda fingem que está tudo bem!



O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) afirmou na tarde desta quinta-feira (4), em nota oficial, que o governo "mantém a posição de que o ideal" é a realização de um plebiscito "que altere o sistema político-eleitoral" que já valha nas eleições de 2014.

Sob pressão dos próprios aliados no Congresso, o governo descartou realizar um plebiscito sobre a reforma no sistema político brasileiro para valer nas eleições de 2014. A decisão foi anunciada pelo vice-presidente e o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) após se reunirem com oito líderes de partidos aliados na Câmara.

Após reunião no Palácio do Jaburu, ele disse que "não há mais condições de fazer qualquer consulta antes de outubro". "Não havendo condições temporais para fazer essa consulta, qualquer reforma que venha, se aplicará nas próximas eleições, e não para essa", completou.

"A esta altura, embora fosse desejável, temporalmente é impossível realizar o plebiscito [para 2014]", havia dito o vice-presidente no início da tarde.

Mais tarde, porém, disse em nota que exteriorizou uma opinião que não é a dele. "A minha declaração sobre a realização do plebiscito da reforma política relatou a opinião de alguns líderes da base governista na Câmara, em função dos prazos indicados pelo TSE para a consulta popular."
Temer disse que o governo ainda defende um plebiscito que valha para 2014, "embora reconheça as dificuldades impostas pelo calendário".

"Reafirmo o compromisso deste governo, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em reunião com todos os governadores e prefeitos de capital, com uma reforma política que amplie a representatividade das instituições através de consulta popular. Na reunião de hoje, foi unânime entre as lideranças dos partidos políticos o apoio a esta tese", disse.

Depois da reunião com líderes da base, Temer reuniu-se também com o presidente do Senado, Renan Calheiros, com quem acertou uma reunião na semana que vem para discutir os termos do projeto de decreto legislativo que convocará o plebiscito para data ainda a ser definida.

08 de julho de 2013
Folha online

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