Apesar de manter uma “Polícia Legislativa” que custa muito caro ao contribuinte, a Câmara dos Deputados confirmou ontem que não vai prender Natan Donadon (PMDB-RR), deputado ladrão transitado em julgado, foragido da Justiça, ainda que ele apareça por lá.
A Câmara foi buscar em tecnicalidades o pretexto para o corporativismo: o mandado de prisão do Supremo Tribunal Federal foi dirigido à Polícia Federal.
A assessoria da Câmara garante que “ninguém mais” pode prender o deputado, além da PF. Nem a “Polícia Legislativa” nem a Civil.
É antiga a atitude “legalista” da Câmara, em defesa de meliantes com mandato, criando dificuldades ao cumprimento de sentenças judiciais.
Donadon está condenado por roubo desde 2010, e só agora Henrique Alves, presidente da Câmara, vai abrir processo de cassação.
É frequente a Mesa Diretora da Câmara se recusar até mesmo a tomar conhecimento de ordens judiciais nos casos de cassação.
Quer dizer: são tão sem vergonhas que têm a cara de pau de continuarem imorais mesmo com essa pressão toda.
28 de junho de 2013
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