Notícias Faltantes - Perseguição Anticristã
Os ateus militantes estão espalhando as tolices mais odiosas contra os cristãos, embasadas em pressupostos “racionais”. Somando-se a estes chavões, há a tentativa deliberada de retirar a fé cristã da vida pública, por meio da intimidação, da coerção e mesmo da força do Estado.
Recentemente tive a experiência de publicar vídeos no Youtube, a respeito de inúmeros assuntos e, em particular, sobre as falácias do ateísmo militante, em várias questões de ordem histórica, política, filosófica e sociológica.
Muitos desses chamados militantes são jovens, pessoas sem muita instrução, mas abertamente aptas a um discurso pronto e preparado para cabeças vazias. De fato, a militância ateísta repete os mesmos preconceitos ideológicos comuns dos autores iluministas e materialistas, sem o brilhantismo destes, embora com algumas adaptações e acréscimos. Na verdade, eles papagueiam a literatura de folhetim de pseudo-intelectuais ateus, como Richard Dawkins, Sam Harris, Daniel Dennet e Christopher Hitchens, que repetem a mesma patacoada que poderíamos encontrar em Diderot, em Voltaire, em Nietszche, em Marx e demais secularistas famosos, com a diferença de que os primeiros são intelectualmente mais primitivos e simplórios do que os últimos.
Dominados por argumentos pseudo-cientificistas e mesmo por justificativas históricas fraudulentas, eles repetem à exaustão os males da religião no mundo: ignorância, intolerância, fanatismo, atraso, etc. E colecionam os espantalhos de sempre, quando a culpada é a Igreja Católica: cruzadas, inquisição, guerras religiosas, Galileu Galilei, pedofilia, etc.
Certos militantes ateus, como um certo Daniel Fraga, fazem falsas correlações entre pobreza e religiosidade, além de divulgar teses mentirosas sobre a inferioridade intelectual dos religiosos. O mais grotesco é dar conjecturações “científicas” dessas referências.
Tal como os racistas do final do século XIX e começo do século XX, os ateus militantes estão espalhando as tolices mais odiosas contra os cristãos, embasadas em pressupostos “racionais”. Somando-se a estes chavões, há a tentativa deliberada de retirar a fé cristã da vida pública, por meio da intimidação, da coerção e mesmo da força do Estado.
O maior arauto dessa política é um sujeito chamado Daniel Sottomayor, dirigente da ATEA, uma ONG disseminadora do ateísmo militante. Na prática, quando os ateus militantes bradam pela supremacia e radicalização do Estado laico, querem um Estado ateu, nivelando as religiões para baixo e transformando o secularismo numa espécie de fé pública. O raciocínio secularista aplicado é idêntico às políticas de ateísmo oficial. Nisto, eles não diferem dos jacobinos da Revolução Francesa ou dos bolchevistas da Revolução Russa.
Chega a ser patética a manifestação desses indivíduos: tal como os negros e os gays, os ateus militantes querem ganhar o status de “minorias” perseguidas pelos malvados religiosos, no intento de se criar os mais odiosos privilégios legais. Ainda que essa militância influencie universidades, escolas, mídia e reivindique o poder completo de monopólio de palavra contra os cristãos.
Se não bastasse essa fábrica de mentiras, repetida por um bando de criaturas ignorantes e presunçosas, eles se organizam em bandos, para boicotarem qualquer manifestação de dissidência. De fato, foi isso que presenciei quando expus minhas idéias no Youtube: legiões organizadas de embusteiros falantes mandavam ofensas e “negativizavam” os vídeos, além de enviarem ameaças de boicote e até de processo judicial.
Houve um sujeito que disse que me denunciou ao Ministério Público Federal. Sabe-se lá qual crime cometi! O apresentador de um programa de televisão, Luís Datena, também sofreu um processo na justiça por conta do Ministério Público Federal, ao afirmar que os bandidos não têm Deus no coração e que um ateu não teria limites morais. A acusação: “preconceito contra ateus”.
O absurdo de tal tipificação é que ela simplesmente não existe na legislação brasileira.
Numa época de ditadura politicamente correta, há certas pessoas que querem elevar o Ministério Público a uma nova espécie de fiscal dos pensamentos alheios. Contudo, os ateus militantes chorosos, seja na internet ou em outros meios de comunicação, chamam os religiosos de “fanáticos”, “ignorantes” e falsificam deliberadamente a história, disseminando uma chuva inesgotável de calúnias. Naturalmente, tudo em nome da liberdade de expressão e sob o beneplácito, o nihil obstat, do Ministério Público.
Atualmente, procuradores e promotores públicos neste país bancam os burocratas estúpidos e retardados mentais que querem tutelar as antipatias alheias, principalmente para agradar gangues políticas esquerdistas neuróticas e cheias de sensibilidades doentias.
Apesar de tudo, o que me surpreendeu nessas manifestações raivosas foram os pedidos de censura contra as minhas declarações. Aí podemos compreender por que o governo federal, atualmente, possui tamanha força para querer invocar mecanismos de controle estatal sobre as opiniões da internet.
O PNDH-3 (Plano Nacional de Direitos Humanos) do governo petista, que exige censura da liberdade de expressão na imprensa e na internet, tem sólido eco e apoio nessas turbas fanatizadas.
Os ateus militantes, que se julgam tão liberais, tão avançados, tão pluralistas, querem exigir formas de censura intelectual impensáveis até para o nível repressivo da Inquisição Espanhola.
Muitos ficaram furiosos quando afirmei que o ateísmo militante, ao contrário do que se apregoa, não é mera descrença em Deus, mas uma doutrina ideológica que visa justamente fundar uma nova sociedade materialista e transformar os cristãos em cidadãos de segunda classe.
Não me espanta que eles me ataquem virulentamente, ainda que façam pose de criaturas isentas. Tal como o secularismo militante e radical, que no século XX inspirou as piores tiranias, os ateus militantes atuais absorvem todo o seu radicalismo sectário.
As investidas contra cristãos nos países comunistas, no México do PRI na época da Revolução Mexicana e nos desvarios sanguinários da guerra civil espanhola não são meras coincidências. São frutos reais de uma propaganda violenta de ódio ao cristianismo. Tal brincadeira custou a vida de milhões de pessoas e a destruição da liberdade religiosa.
E, surpreendentemente, meu blog, “Cavaleiro Conde” sofreu um bloqueio do Google, por supostamente “violar os termos de serviço”. A acusação era de que um vírus se infiltrou no meu site. Não tenho a menor idéia do que realmente ocorreu.
É bastante provável que alguém tenha roubado a senha, inserido um vírus e depois me denunciado ao Google. Ou então algum pretexto para a censura mais explícita. Talvez ainda tenha chovido várias denúncias de ateus e demais recalcitrantes. Não boicotaram várias vezes o blog do meu amigo evangélico Julio Severo? Não cancelaram sua conta do Pay Pal, sob pressão dos fanáticos fascistas do movimento gay? Então...
Lamentável é perceber que os termos de uso do Google e do Blogger não garantem a liberdade de expressão. Pelo contrário, as cláusulas são visivelmente leoninas, e oneram absurdamente o usuário, uma vez que sem o consentimento deste, pode-se simplesmente apagar o blog.
Isso porque a chamada “denúncia de abusos” dá força para grupos organizados, que podem pressionar a censura de um determinado blog por ser considerado “inconveniente”. Ao que parece, é preciso que os blogueiros criem mecanismos e precedentes jurídicos que protejam seus direitos constitucionais contra as pressões de grupos organizados e a covardia da Google.
Atualmente, esses grupelhos militantes querem mesmo calar a boca da dissidência, principalmente quando são cristãos e conservadores. Homossexuais, feministas, ateus, negros organizados ou de qualquer outra natureza idiossincrática, todos eles exigem a ditadura das idéias, a fiscalidade e controle estatais, ou melhor, uma nova inquisição ideológica, em favor do patrulhamento totalitário politicamente correto.
Esse patrulhamento não poupa nada: obras, livros e até clássicos do passado, como foi o caso, aqui no Brasil, do Ministério da Educação rotular a literatura infantil de Monteiro Lobato de “racista”.
A bela obra de Miguel de Cervantes, quando publicada em 1605, em sua introdução, passou pelo crivo da Inquisição Espanhola. O livro é cheio de expressões satíricas, picarescas e palavrões. E, no entanto, o inquisidor que o leu não estava preocupado com isso. Pelo contrário, achou louvável a crítica contra a literatura cavalheiresca.
Ao que parece, o nível dos inquisidores caiu muito de lá pra cá. Agora são os senhoritos arrogantes e andrajosos, perfeitamente satisfeitos de sua completa ignorância sobre tudo, que querem ditar a liberdade de expressão conforme a extensão de sua estupidez. A internet, que é o meio de liberdade de expressão por excelência, é vítima das investidas deles. E, naturalmente, eles combatem a liberdade de expressão, tudo em nome da “tolerância”, dos “direitos humanos”, do “progresso” e, pasmem, da liberdade humana!
Leonardo Bruno, 08 Outubro 2011
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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