SEN. PEDRO TAQUES
O ex-procurador da República e agora senador Pedro Taques afirmou nesta quinta (19) que disputas trágicas, como a do caso Ceci Cunha, ainda existem na política brasileira. “Infelizmente isso ainda existe na política”, afirmou. Porém, segundo ele, a agilidade no processo pode mudar essa realidade e a esperança está no novo Código de Processo Civil, aprovado em dezembro pelo Senado. “O problema é que o processo demora demais. Isso mostra que nós precisamos de uma nova legislação”, disse. Confira trechos da entrevista:
Como o senhor avalia o processo de casos como o da ex-deputada Ceci Cunha?
Como procurador da república eu fiz 30 júris federais. O problema é que o processo demora demais - o que mostra que, no Brasil, nós precisamos de uma nova legislação. O processo no Brasil demora em média 12 anos, no Chile só 8 meses. O projeto do novo Código de Processo Civil, que foi aprovado no Senado, modifica isso.
O senhor acredita que a demora desmotiva o brasileiro e incentiva o crime?
Sem dúvida incentiva. O cidadão sabe que vai demorar e isso incentiva a prática.
Como o senhor avalia essa disputa de poder no âmbito político que pode, inclusive, levar a morte?
Infelizmente isso ainda existe na política, é da natureza de algumas pessoas criminosas. É lamentável. Claudio Humberto
Senador Alvaro Dias
Que o julgamento de Alagoas que condena os assassinos de Ceci Cunha possa inspirar o julgamento de Santo André. Crimes insolúveis e impunes há 10 anos.
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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