Os Escabrosos
Em uma das raras oportunidades em que sua coluna permitiu a Joaquim Barbosa mostrar sua verticalidade, ele disse ontem, em plena devolução da independência ao Conselho Nacional de Justiça: "As decisões do conselho passaram a expor situações escabrosas no seio do poder judiciário nacional". Falou e disse. Mas escabroso mesmo é saber que essas situações existem. E mais escabroso mesmo é senhores de anéis querendo esconder o cilicone fajuto da im(p)unidade embaixo da toga, pobre manto de alegoria ultrapassada e fora de contexto.
MAIS UM
O até agora intocável Mantega está escorregando na sujeira da sua Fazenda. Depois da porta da Casa da Moeda arrombada, ele "mandou" investigar o que havia por baixo dos panos de Luiz Felipe Denucci que ele manteve na chefia da estatal após vários alertas sobre o envolvimento do servidor em esquema de corrupção. Mantega é mais um dos legados de Luiz Erário da Silva à governança de Dilma nesse terceiro mandato lulático.
A FÁCIL REFORMA POLÍTICA
Marco Maia, o presidente que viaja e deixa a Câmara ao léu, ameaça que os parlamentares vão "trabalhar muito" neste ano legislativo que ora começa.
Ora, se começa! Um dos mais trabalhosos e polêmicos assuntos em pauta é a anunciada reforma política.
Só nesse Brasil que eles inventam é que uma reforma política se torna difícil assim. Não há nada mais simples, precisa ter apenas um artigo:
1) Em nome da democracia, o voto deixa de ser obrigatório e passa a ser facultativo.
03 de fevereiro de 2012
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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