Governo russo já havia adiantado que vetaria qualquer resolução que incluísse a renúncia de al-Assad
A Rússia e a China vetaram neste sábado, 4, no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução das Nações Unidas em apoio ao plano de paz da Liga Árabe para a Síria, que inclui a renúncia do presidente sírio, Bashar al-Assad.
No mesmo dia em que a resolução da ONU foi vetada pelos governos russo e chinês, as forças de segurança da Síria desencadearam uma violenta ofensiva sobre a cidade de Homs, em um episódio de repressão a manifestantes que deixou pelo menos 55 mortos.
Veto anunciado
O veto da Rússia já havia sido previamente anunciado. Moscou é o principal aliado da Síria no Conselho de Segurança da ONU, e o governo russo já havia adiantado que vetaria qualquer resolução que incluísse a renúncia de al-Assad.
A proposta de resolução em apoio ao plano da Liga Árabe contou com a aprovação de todos os outros 13 integrantes do Conselho de Segurança, entre membros permanentes, com poder de veto, e rotativos.
5/02/2012
opinião e notícia
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
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"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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