Finalmente os eleitores da presidente Dilma Rousseff, depois de quatorze meses desde de que ela assumiu o poder, estão tendo a grata satisfação de vê-la assumir, de fato, o cargo para qual foi escolhida em eleições livres e democráticas, para a chefia da Nação.
Os brasileiros receberam muito bem as últimas notícias de que Dilma Rousseff vem se afastando de sua malfadada base aliada e está retomando, para si, cargos importantes que estavam nas mãos de políticos totalmente descompromissados com os brasileiros que a elegeram para a Presidência da República.
A presidente parece desconhecer sua própria força política. Nínguém votou nela por suas ligações com essas figuras carimbadas, que só lhe dão apoio, em troca de favores inconfessáveis e para manter intactos e cada vez mais extensos seus poderosos feudos eleitorais. São velhos conhecidos do eleitor e que, apesar de estarem mandando há anos no país, nada fazem pelo Brasil e pelos brasileiros.
Costumo chamar esse aglomerado de aproveitadores de “Base fiada”, sempre atentos em se aproveitar do Poder, para atingir seus objetivos inconfessáveis.
Dilma não precisa deles ABSOLUTAMENTE PARA NADA! Foi eleita graças ao poderio eleitoral de seu antecessor e principalmente pelo voto do eleitor, que confiou em seu nome e em seu programa.
Ou será que alguém, em sã consciência e no gozo pleno de suas faculdades mentais, acha que se votou em Dilma porque ela era apoiada por esses velhos caciques da política brasileira?
Isso não significa que ela não possa e não deva escolher auxiliares de outras agremiações políticas para fazer parte do Governo. Ao contrário. Mas deve escolher livremente sem imposições dos coronelões, velhos conhecidos do eleitor.
Existem bons nomes entre políticos de todos os partidos, principalmente entre parlamentares que trabalham anônimamente e não tem acesso à mídia e às panelinhas comandadas pelos coronelões.
Dentro do seu próprio partido, o PT, há políticos honrados e trabalhadores, dispostos a colaborar com o Governo, sem trair seus ideais e renegar suas raízes populares.
Sempre me pergunto por que um nome do quilate e gabarito do senador do PT gaúcho, Paulo Paim, não está ocupando o Ministério da Previdência, já que domina todos os assuntos atinentes à pasta.
Ao menos, a população brasileira seria poupada das explicações risíveis e bizarras, dadas há dias pelo atual titular da Pasta, através de uma rede e televisão,com o intuito de justificar o “rombo”da Previdência Social.
Realmente, quem nunca precisou da Previdência e está a quilômetros de distância dos problemas vividos pela massa trabalhadora, não tem capacidade e autoridade para explicar ABSOLUTAMENTE NADA aos que vivem de pensões e aposentadorias miseráveis.
Paim sabe, como sabia o ministro Waldir Pires, que a Previdência brasileira não é deficitária e que o problema está na má gestão e na roubalheira deslavada.
Quem tem medo de Paulo Paim na Previdência?
E como ele, a presidente tem vários nomes que poderão mudar o rumo do Brasil e sacudir esse marasmo, que tando desanima a população a cada dia que passa.
Vamos, presidente Dilma, sacudir esse País e dar grandes alegrias a todos aqueles que votaram em seu nome, na esperança de um Brasil melhor e também nos que não votaram, mas confiam que algo diferente pode ser feito e estarão ao seu lado em 2014!
12 de março de 2012
José Carlos Werneck
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
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