O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, defendeu nesta terça-feira que a corte inicie o julgamento do mensalão ainda no primeiro semestre deste ano, para evitar o risco de prescrição de penas. “Se se quiser votar até este ano, tem que ser no primeiro semestre”, disse ele, na Câmara dos Deputados.
Mendes reconheceu que a pressão pelo julgamento é “muito grande” e sugeriu que, para agilizar a apreciação do tema, a pauta do Supremo seja suspensa.
Ele admitiu também que o STF já está atrasado: “De certa forma, sim. Precisa haver algum cuidado, mas tudo depende do relator (Joaquim Barbosa) e do revisor (Ricardo Lewandowski), que está preocupado com o Tribunal Superior Eleitoral”, disse Mendes.
Revisor do caso do mensalão, Ricardo Lewandowski está perto de deixar o comando do TSE. Será sucedido pela ministra Cármen Lúcia.
Ele admitiu também que o STF já está atrasado: “De certa forma, sim. Precisa haver algum cuidado, mas tudo depende do relator (Joaquim Barbosa) e do revisor (Ricardo Lewandowski), que está preocupado com o Tribunal Superior Eleitoral”, disse Mendes.
Revisor do caso do mensalão, Ricardo Lewandowski está perto de deixar o comando do TSE. Será sucedido pela ministra Cármen Lúcia.
SegurançaO ministro Ayres Britto, que também esteve no Congresso nesta terça, reforçou o coro de Gilmar Mendes: “Como é ano eleitoral e há o risco de prescrição de algumas imputações, o conveniente seria apressar o julgamento sem perda da segurança”, defendeu o ministro, que disse confiar no trabalho de Lewandowski.
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10 de abril de 2012
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