Após o momento de euforia mundial em 1967 e novamente em 1973 respectivamente na Guerra dos seis dias e na Guerra do Yom Kipur, quando Israel continuou existindo apesar de atacada por nações cuja população somada é centenas de vezes a sua e cujo armamento somado era também desproporcionalmente em maior número tenho assistido a aprovação de Israel se esvair por atrito.
Atos de um país que não pode cochilar, não pode ter dúvidas são criticados, chamados de nazismo e pior. Isto ante inimigos que negam o direito à existência e às próprias crenças a todos que não aceitem os ditames de um pastor de camelos cujas palavras são torcidas pelos seus sucessores para servir aos seus propósitos, sendo que até mesmo a diferentes interpretações do Alcorão causam inimizades mortais entre diferentes seitas do Islame.
Bem, não podem acusar os judeus de causar a perseguição dos árabes aos cristãos (se bem que haja quem tente). Os cristãos são descritos como cruzados. À luz do que está acontecendo nos países islâmicos fico imaginando o que seria dos cristãos se não existisse Israel para manter os árabes ocupados.
Mas vejamos em poucas palavras o que tem ocorrido:
A população cristã da Margem Ocidental tem diminuído. Em contrapartida a população cristã de Israel era de 34 mil em 1949, passou a 153 mil em 1972 e cresceu 400 por cento até o ano 2000, com presença em todos os aspectos da vida do país inclusive na Suprema Corte e no legislativo.
Por outro lado há uma descristianização no resto do Oriente Médio. Setenta igrejas foram queimadas apenas em Baghdad com centenas de milhares de cristãos abandonando o país.
No Egito 200 mil coptas abandonaram suas casas após espancamentos e massacres por turbas islâmicas. A Turquia que costumava ser moderada viu sua população cristã cair pela metade. Na Arábia Saudita a prática de religiões cristãs é considerada crime e a mais alta autoridade religiosa do país defendeu recentemente a demolição de todas as igrejas do Oriente Médio.
Na faixa de Gaza, sob administração palestina desde 2005 o único livreiro cristão foi raptado e assassinado a tiros e facadas. A biblioteca da Associação Cristã de Moços foi dinamitada com a destruição de 8.000 livros. A população cristã de Gaza diminuiu em 64 % passando de5.000 a1.800 em 2010. Seqüestros e tentativas de seqüestros são uma mensagem clara. Mesmo este pequeno número é demais para o Hamas. O objetivo é eliminar todo núcleo não-islâmico.
O que ocorre no lugarejo de Belém é mais sutil. O berço de Jesus, há séculos uma localidade cristã agora só possui 18% de cristãos. A população cristã começou a declinar em 1995 quando a Autoridade Palestina assumiu o controle administrativo da Margem Ocidental. A AP agregou uma região de 30.000 islâmicos num redistritamento o que assegura uma maioria islâmica em qualquer eleição.
Para evitar uma presença não-islâmica realizou uma reunião de cúpula palestina em Meca, uma cidade proibida para todo que não seja islâmico, removendo assim qualquer voz dissidente do processo.
O monastério Grego Ortodoxo do lado da igreja da natividade foi confiscado e convertido em residência oficial do presidente da AP . Os comerciantes cristãos de Belém tiveram de fechar as portas por recusarem pagamento de “proteção” aos islâmicos, o que foi seguido da adoção de uma taxação para residentes não-islâmicos. Isto faz com que os cristãos que possam estão abandonando Belém e a vizinha Beit Jala, sua população passando de 70% aos atuais 15 %.
É importante notar que em 2002 uma turba de 128 Palestinos armados invadiram a Igreja da Natividade, roubaram objetos de ouro e urinaram no chão da igreja. Esta ação palestina foi completamente ignorada após os primeiros dias, é como se para a imprensa não existisse. Talvez não tenham feito pior porque a Igreja da Natividade gera receitas do turismo cristão.
Em Taybeh em 2005 ocorreu um pogrom contra os cristãos. Incendiaram lares e destruíram ícones cristãos nessa vila milenarmente cristã. Em Ramallah destruíram 70 jazigos no cemitério e decapitaram uma estátua da Virgem.
É interessante reparar que nada disto é mencionado em entidades de Direitos Humanos, ou na ONU, ou na imprensa em geral, as entidades sendo dominadas pela multiplicidade de países islâmicos e a imprensa querendo desvincular-se de qualquer ação que pareça ser de apoio a Israel, mesmo que criticando a violência contra não-judeus. .
Ao mesmo tempo que acusam Israel, um país de multiplicidade racial, refúgio para armênios, ba’hais e cristãos assim como de drusos de ser o país dos ”novos cruzados” agem com a maior crueza contra tudo e todos que não estejam integrados às suas peculiares posições.
E é esta gente que reclama quando algum país europeu passa a exigir que se enquadre com as suas normas. A realidade é que enquanto não houver um endurecimento para com os islâmicos na Europa todo e qualquer não-islâmico no Oriente Médio estará exposto à violência.
(*) Foto: Multidão de muçulmanos contra uma igreja copta, no Cairo, Egito, deixando 10 mortos e 186 feridos.
Ralph J. Hofmann
30 de abril de 2012
Atos de um país que não pode cochilar, não pode ter dúvidas são criticados, chamados de nazismo e pior. Isto ante inimigos que negam o direito à existência e às próprias crenças a todos que não aceitem os ditames de um pastor de camelos cujas palavras são torcidas pelos seus sucessores para servir aos seus propósitos, sendo que até mesmo a diferentes interpretações do Alcorão causam inimizades mortais entre diferentes seitas do Islame.
Bem, não podem acusar os judeus de causar a perseguição dos árabes aos cristãos (se bem que haja quem tente). Os cristãos são descritos como cruzados. À luz do que está acontecendo nos países islâmicos fico imaginando o que seria dos cristãos se não existisse Israel para manter os árabes ocupados.
Mas vejamos em poucas palavras o que tem ocorrido:
A população cristã da Margem Ocidental tem diminuído. Em contrapartida a população cristã de Israel era de 34 mil em 1949, passou a 153 mil em 1972 e cresceu 400 por cento até o ano 2000, com presença em todos os aspectos da vida do país inclusive na Suprema Corte e no legislativo.
No Egito 200 mil coptas abandonaram suas casas após espancamentos e massacres por turbas islâmicas. A Turquia que costumava ser moderada viu sua população cristã cair pela metade. Na Arábia Saudita a prática de religiões cristãs é considerada crime e a mais alta autoridade religiosa do país defendeu recentemente a demolição de todas as igrejas do Oriente Médio.
Na faixa de Gaza, sob administração palestina desde 2005 o único livreiro cristão foi raptado e assassinado a tiros e facadas. A biblioteca da Associação Cristã de Moços foi dinamitada com a destruição de 8.000 livros. A população cristã de Gaza diminuiu em 64 % passando de5.000 a1.800 em 2010. Seqüestros e tentativas de seqüestros são uma mensagem clara. Mesmo este pequeno número é demais para o Hamas. O objetivo é eliminar todo núcleo não-islâmico.
O que ocorre no lugarejo de Belém é mais sutil. O berço de Jesus, há séculos uma localidade cristã agora só possui 18% de cristãos. A população cristã começou a declinar em 1995 quando a Autoridade Palestina assumiu o controle administrativo da Margem Ocidental. A AP agregou uma região de 30.000 islâmicos num redistritamento o que assegura uma maioria islâmica em qualquer eleição.
Para evitar uma presença não-islâmica realizou uma reunião de cúpula palestina em Meca, uma cidade proibida para todo que não seja islâmico, removendo assim qualquer voz dissidente do processo.
O monastério Grego Ortodoxo do lado da igreja da natividade foi confiscado e convertido em residência oficial do presidente da AP . Os comerciantes cristãos de Belém tiveram de fechar as portas por recusarem pagamento de “proteção” aos islâmicos, o que foi seguido da adoção de uma taxação para residentes não-islâmicos. Isto faz com que os cristãos que possam estão abandonando Belém e a vizinha Beit Jala, sua população passando de 70% aos atuais 15 %.
É importante notar que em 2002 uma turba de 128 Palestinos armados invadiram a Igreja da Natividade, roubaram objetos de ouro e urinaram no chão da igreja. Esta ação palestina foi completamente ignorada após os primeiros dias, é como se para a imprensa não existisse. Talvez não tenham feito pior porque a Igreja da Natividade gera receitas do turismo cristão.
Em Taybeh em 2005 ocorreu um pogrom contra os cristãos. Incendiaram lares e destruíram ícones cristãos nessa vila milenarmente cristã. Em Ramallah destruíram 70 jazigos no cemitério e decapitaram uma estátua da Virgem.
É interessante reparar que nada disto é mencionado em entidades de Direitos Humanos, ou na ONU, ou na imprensa em geral, as entidades sendo dominadas pela multiplicidade de países islâmicos e a imprensa querendo desvincular-se de qualquer ação que pareça ser de apoio a Israel, mesmo que criticando a violência contra não-judeus. .
Ao mesmo tempo que acusam Israel, um país de multiplicidade racial, refúgio para armênios, ba’hais e cristãos assim como de drusos de ser o país dos ”novos cruzados” agem com a maior crueza contra tudo e todos que não estejam integrados às suas peculiares posições.
E é esta gente que reclama quando algum país europeu passa a exigir que se enquadre com as suas normas. A realidade é que enquanto não houver um endurecimento para com os islâmicos na Europa todo e qualquer não-islâmico no Oriente Médio estará exposto à violência.
(*) Foto: Multidão de muçulmanos contra uma igreja copta, no Cairo, Egito, deixando 10 mortos e 186 feridos.
Ralph J. Hofmann
30 de abril de 2012
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