A respeito das excelentes matérias de Carlos Chagas aqui publicadas sobre o grande presidente Juscelino Kubitschek, é preciso acrescentar que a JK devemos perdoar tudo, tudo. Mas ele teve grande responsabilidade por 1964, e tudo o que veio depois, principalmente o 13 de dezembro de 1968, com o AI-5, que foi uma revolução dentro da revolução de 64.
Para fazer Brasília em quatro anos e outros projetos, JK deixou o Tesouro Nacional “em petição de miséria” ao entregar o governo a Jânio Quadros em 1961. JK, perto do final de seu mandato, foi obrigado a “negociar com o FMI”, mas não conseguindo “boas condições”, rompeu espetacularmente com o Fundo e foi capengando financeiramente até o fim, em 31 de janeiro de 1961.
Jânio Quadros que era “meio estranho”, mas inteligentíssimo, teve que negociar com o FMI e não pôde romper, teve que fechar o acordo. Vendo que teria que enfrentar recessão, desemprego e perda de padrão de vida, (velha receita do FMI para reequilibrar a economia), e que faria portanto uma administração medíocre, tentou “dar um golpe” para ser ditador e aí ter um mandato mais comprido, terminando por fazer uma boa administração. Foi muito afoito, o plano não deu certo, e aos trancos e barrancos isso tudo veio dar em 31 de março de 1964.
O grande governador Carlos Lacerda (um JK com os pés no chão), não apenas se julgava candidato a presidente da República. Na verdade, ele já tinha ganhado a convenção da UDN em Curitiba-PR, e sido ratificado em superconvenção da UDN no Rio de Janeiro-RJ.
Depois da extraordinária administração do Rio de Janeiro, 1961-1965, maior orador político da época, com bom carisma, iria dar muito trabalho a JK na famosa eleição de 65, que não houve.
Sem dúvida que era difícil ganhar do PSD/PTB/PCB etc., mas não era impossível, o povo estava pendendo para a oposição, queria mudanças. Carlos Lacerda podia ganhar aquela eleição.
Quanto ao fato da última cadeia, 1968, não ter deixado sequelas em JK e sim a Lacerda, discordo plenamente. Lacerda sempre esteve na Oposição, desde a juventude enfrentou os poderosos. Naquelas alturas da vida já era veteraníssimo em fugas, exílios e cadeias, e aquela última em 1968, quando entre outros estava em boa companhia do ilustre jornalista Helio Fernandes, foi fichinha, de tirar de letra. JK, sim, que não era acostumado, é que deve ter ficado “impressionadíssimo”.
Para fazer Brasília em quatro anos e outros projetos, JK deixou o Tesouro Nacional “em petição de miséria” ao entregar o governo a Jânio Quadros em 1961. JK, perto do final de seu mandato, foi obrigado a “negociar com o FMI”, mas não conseguindo “boas condições”, rompeu espetacularmente com o Fundo e foi capengando financeiramente até o fim, em 31 de janeiro de 1961.
Jânio Quadros que era “meio estranho”, mas inteligentíssimo, teve que negociar com o FMI e não pôde romper, teve que fechar o acordo. Vendo que teria que enfrentar recessão, desemprego e perda de padrão de vida, (velha receita do FMI para reequilibrar a economia), e que faria portanto uma administração medíocre, tentou “dar um golpe” para ser ditador e aí ter um mandato mais comprido, terminando por fazer uma boa administração. Foi muito afoito, o plano não deu certo, e aos trancos e barrancos isso tudo veio dar em 31 de março de 1964.
O grande governador Carlos Lacerda (um JK com os pés no chão), não apenas se julgava candidato a presidente da República. Na verdade, ele já tinha ganhado a convenção da UDN em Curitiba-PR, e sido ratificado em superconvenção da UDN no Rio de Janeiro-RJ.
Depois da extraordinária administração do Rio de Janeiro, 1961-1965, maior orador político da época, com bom carisma, iria dar muito trabalho a JK na famosa eleição de 65, que não houve.
Sem dúvida que era difícil ganhar do PSD/PTB/PCB etc., mas não era impossível, o povo estava pendendo para a oposição, queria mudanças. Carlos Lacerda podia ganhar aquela eleição.
Quanto ao fato da última cadeia, 1968, não ter deixado sequelas em JK e sim a Lacerda, discordo plenamente. Lacerda sempre esteve na Oposição, desde a juventude enfrentou os poderosos. Naquelas alturas da vida já era veteraníssimo em fugas, exílios e cadeias, e aquela última em 1968, quando entre outros estava em boa companhia do ilustre jornalista Helio Fernandes, foi fichinha, de tirar de letra. JK, sim, que não era acostumado, é que deve ter ficado “impressionadíssimo”.
17 de abril de 2012
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