Diante das propostas apresentadas e a omissão das autoridades responsáveis
pelo setor, no Ministério do Planejamento, resta apenas aos milhares de
servidores públicos que ainda pertencem a Fundação de Seguridade Social- GEAP
procurarem os planos privados do seguro saúde ou irem para o SUS, afirma Paulo
César Regis de Souza, presidente da Associação Nacional dos Servidores da
Previdência e da Seguridade Social-Anasps, “porque os anos de gestão do PT na
saúde do trabalhador foram uma lástima”.
Segundo Paulo, antes do PT os servidores tinham planos de saúde, pagos pelo governo. “Os servidores do Banco do Brasil tinham a Cassi, se quisessem, e os servidores do Trabalho, da Previdência e da Saúde tinham a Geap, mantida com recursos do governo, dos servidores, que também pagavam participação sobre exames, procedimentos e clinicas. Uma pequena parcela dos servidores da Saúde tinha a Capfesp e os da Fazenda, a Assefaz”.
Todavia, a Geap sob alegação que os funcionários idosos, com seus altos custos ameaçavam seu financiamento, abriram as portas para outras 55 instituições com uma clientela mais nova, portanto com menores necessidades de atendimentos.
Neste sentido, explica Paulo César, “o governo do PT meteu os pés pelas mãos quando anunciou a criação de um Geapão para abrigar todos os servidores. O projeto ruiu como um castelo de cartas. Foi incinerado”.
Atualmente, a GEAP possui 1.258 mil servidores (630,5 mil ativos, 377,7 mil aposentados e 250,5 mil instituidores de pensão, excluindo-se seus familiares), além de 625,6 mil militares, entre ativos, reformados e instituidores de pensão e seus familiares. Todos têm medo do SUS, dos hospitais públicos, de tudo que é público, apesar da dinheirama despejada descontroladamente nas unidades privadas, estaduais, municipais, cooperativas, santas casas, universitários, fundações, ongs, etc.
A Geap continua o caos. Há nove anos que está em crise, salienta Paulo César Regis de Souza. “Não vislumbro nada em curso para que os servidores tenham dignidade no atendimento. Prevalece a determinação de encaminhar todo mundo para o SUS que pode ser uma solução justa, democrática, socialista, mas é desumana”.
Nós da Anasps, temos na lembrança uma Geap eficiente lá atrás, quando seus recursos para a saúde eram aplicados em saúde. Não aceitamos o SUS como alternativa. O Estado tem o dever de se preocupar com a saúde de seus servidores, sustenta Paulo César.
17 de abril de 2012
Paulo Peres
Segundo Paulo, antes do PT os servidores tinham planos de saúde, pagos pelo governo. “Os servidores do Banco do Brasil tinham a Cassi, se quisessem, e os servidores do Trabalho, da Previdência e da Saúde tinham a Geap, mantida com recursos do governo, dos servidores, que também pagavam participação sobre exames, procedimentos e clinicas. Uma pequena parcela dos servidores da Saúde tinha a Capfesp e os da Fazenda, a Assefaz”.
Todavia, a Geap sob alegação que os funcionários idosos, com seus altos custos ameaçavam seu financiamento, abriram as portas para outras 55 instituições com uma clientela mais nova, portanto com menores necessidades de atendimentos.
Neste sentido, explica Paulo César, “o governo do PT meteu os pés pelas mãos quando anunciou a criação de um Geapão para abrigar todos os servidores. O projeto ruiu como um castelo de cartas. Foi incinerado”.
Atualmente, a GEAP possui 1.258 mil servidores (630,5 mil ativos, 377,7 mil aposentados e 250,5 mil instituidores de pensão, excluindo-se seus familiares), além de 625,6 mil militares, entre ativos, reformados e instituidores de pensão e seus familiares. Todos têm medo do SUS, dos hospitais públicos, de tudo que é público, apesar da dinheirama despejada descontroladamente nas unidades privadas, estaduais, municipais, cooperativas, santas casas, universitários, fundações, ongs, etc.
A Geap continua o caos. Há nove anos que está em crise, salienta Paulo César Regis de Souza. “Não vislumbro nada em curso para que os servidores tenham dignidade no atendimento. Prevalece a determinação de encaminhar todo mundo para o SUS que pode ser uma solução justa, democrática, socialista, mas é desumana”.
Nós da Anasps, temos na lembrança uma Geap eficiente lá atrás, quando seus recursos para a saúde eram aplicados em saúde. Não aceitamos o SUS como alternativa. O Estado tem o dever de se preocupar com a saúde de seus servidores, sustenta Paulo César.
17 de abril de 2012
Paulo Peres
Nenhum comentário:
Postar um comentário