Reportagem de Flávia Foreque e Kelly Matos, na Folha, mostra que o novo
ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT), confirmou que ainda existem
divergências internas no seu partido após ser escolhido pela presidente Dilma
Rousseff para comandar a pasta.
Como se sabe, integrantes do partido ligados ao ex-ministro Carlos Lupi eram contrários a indicação de Brizola Neto, que teve o apoio das centrais sindicais e do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
“Existem pequenas diferenças nesse processo todo, que ainda precisam ser equacionadas. Mas a verdade é que o partido está convencido do seu papel e do seu posicionamento no campo político nacional”, admitiu Brizola Neto. O novo ministro afirmou ainda que o PDT tem um compromisso com a história do trabalhismo brasileiro e com o governo de Dilma.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, também reconheceu a divisão no partido em relação ao nome de Brizola Neto, mas reforçou que ele conta com o apoio das centrais sindicais.
“O nome do Brizola Neto foi muito aceito pelo movimento sindical, portanto ele vai ser o ministro que vai comandar o trabalho com tranquilidade porque tem apoio dos trabalhadores”, afirmou.
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LUPI ACHA “NATURAL”
O ex-ministro Carlos Lupi, que deixou a pasta em dezembro do ano passado após denúncias de irregularidades, também falou sobre as divergências internas no PDT em relação à escolha da presidente.
“Quando tem disputa pela indicação, é natural que aqueles que não foram escolhidos tenham dificuldade de aceitação”, afirmou. Segundo Lupi, os “momentos de incompreensão estão sendo superados”.
Na verdade, Lupi saiu derrotado e desorientado, porque não queria Brizola Neto e indicou pessoalmente à presidente Dilma os nomes do deputado Vieira Cunha e do secretário-geral do PDT, Manoel Dias. Mas ele não lhe deu a menor atenção.
Brizola Neto já afirmou várias vezes que pretende unificar o PDT, mas não vai conseguir. É missão considerada impossível. Carlos Lupi comanda o partido com mão de ferro, em âmbito nacional. Ninguém consegue derrotar o grupo dele. Brizola Neto pode ser ministro e até representar o PDT no governo. Mas quem manda no partido é mesmo Lupi. E ponto final.
04 de maio de 2012
Carlos Newton
Como se sabe, integrantes do partido ligados ao ex-ministro Carlos Lupi eram contrários a indicação de Brizola Neto, que teve o apoio das centrais sindicais e do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
“Existem pequenas diferenças nesse processo todo, que ainda precisam ser equacionadas. Mas a verdade é que o partido está convencido do seu papel e do seu posicionamento no campo político nacional”, admitiu Brizola Neto. O novo ministro afirmou ainda que o PDT tem um compromisso com a história do trabalhismo brasileiro e com o governo de Dilma.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, também reconheceu a divisão no partido em relação ao nome de Brizola Neto, mas reforçou que ele conta com o apoio das centrais sindicais.
“O nome do Brizola Neto foi muito aceito pelo movimento sindical, portanto ele vai ser o ministro que vai comandar o trabalho com tranquilidade porque tem apoio dos trabalhadores”, afirmou.
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LUPI ACHA “NATURAL”
O ex-ministro Carlos Lupi, que deixou a pasta em dezembro do ano passado após denúncias de irregularidades, também falou sobre as divergências internas no PDT em relação à escolha da presidente.
“Quando tem disputa pela indicação, é natural que aqueles que não foram escolhidos tenham dificuldade de aceitação”, afirmou. Segundo Lupi, os “momentos de incompreensão estão sendo superados”.
Na verdade, Lupi saiu derrotado e desorientado, porque não queria Brizola Neto e indicou pessoalmente à presidente Dilma os nomes do deputado Vieira Cunha e do secretário-geral do PDT, Manoel Dias. Mas ele não lhe deu a menor atenção.
Brizola Neto já afirmou várias vezes que pretende unificar o PDT, mas não vai conseguir. É missão considerada impossível. Carlos Lupi comanda o partido com mão de ferro, em âmbito nacional. Ninguém consegue derrotar o grupo dele. Brizola Neto pode ser ministro e até representar o PDT no governo. Mas quem manda no partido é mesmo Lupi. E ponto final.
04 de maio de 2012
Carlos Newton
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