O deputado João Paulo Cunha (PT-SP), tinha um promissor futuro político. Seu início foi o de fazer parte da fundação Executiva Municipal de Osasco do Partido dos Trabalhadores PT, a que filiou-se em 1981 e no ano seguinte foi eleito vereador dessa cidade.
Este foi seu primeiro degrau e ele foi gradativamente vencendo os outros. Em 1990 foi eleito deputado federal e 4 anos depois passou a exercer seu primeiro mandato de deputado federal. Em 2003, chegou à presidência da Câmara, durante esse período sua vaca foi para o brejo, pois foi flagrado no escândalo chamado “mensalão”, com a boca na botija.
Descobriu-se que sua mulher Maria Regina Milanésio Cunha havia feito um saque no Banco Rural de R$ R$ 50mil.
Cunha mentiu em seu depoimento na CPI dos Correios, ao dizer, ao dizer que sua mulher fora ao banco pagar uma prestação da TV a cabo.
Mas a diretora financeira da SMPB (empresa do corruptor Marcos Valério) disse à Polícia Federal, que João Paulo Cunha recebeu duzentos mil reais de ajuda do empresário. Em seguida, documentos enviados pelo Banco Rural mostraram que a esposa de Paulo Cunha sacou cinqüenta mil reais. Marcos Valério retificou a lista de Simone Vasconcelos e disse que Cunha recebeu só cinqüenta mil reais, porém não explicou onde foram parar os outros 150 mil reais.
Mesmo com isso, ele por cumplicidade, foi absolvido por seus colegas da Câmara, que rejeitaram o pedido do processo de cassação. Todavia ele é réu no Supremo Tribunal Federal, por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
Valendo-se da memória curta do eleitor conseguiu eleger-se em 2006, repetindo a dose em 2010. Como se não bastasse o PT, só para sacanear os brasileiros, o indicou para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Esse vergonhoso ladrão, no dia 29/4, às vésperas do julgamento do “mensalão” pelo Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou descaradamente, que o maior escândalo do governo Luiz Inácio Lula da Silva foi um erro cometido e já corrigido pelo PT. Em entrevista ao site Consultor Jurídico (Conjur), o deputado nega a existência do “mensalão” e alega que o que houve foi “financiamento irregular de campanha” do PT e seus aliados.
E, no seu entender, o processo no qual é réu é uma questão para o Código Eleitoral, enquanto o esquema envolvendo o contraventor Carlos Augusto Ramos, Carlinhos Cachoeira se enquadra no Código Penal.
Ora deputado, com o devido respeito, vá se preocupar com os fundos de auxílio da casa de tolerância onde a senhora sua mãe batalhava.
(*) Fotomontagem Reação da entrevistadora ao ouvir o deputado afirmar que o “mensalão” não existiu.
04 de maio de 2012
Giulio Sanmartini
Este foi seu primeiro degrau e ele foi gradativamente vencendo os outros. Em 1990 foi eleito deputado federal e 4 anos depois passou a exercer seu primeiro mandato de deputado federal. Em 2003, chegou à presidência da Câmara, durante esse período sua vaca foi para o brejo, pois foi flagrado no escândalo chamado “mensalão”, com a boca na botija.
Descobriu-se que sua mulher Maria Regina Milanésio Cunha havia feito um saque no Banco Rural de R$ R$ 50mil.
Cunha mentiu em seu depoimento na CPI dos Correios, ao dizer, ao dizer que sua mulher fora ao banco pagar uma prestação da TV a cabo.
Mas a diretora financeira da SMPB (empresa do corruptor Marcos Valério) disse à Polícia Federal, que João Paulo Cunha recebeu duzentos mil reais de ajuda do empresário. Em seguida, documentos enviados pelo Banco Rural mostraram que a esposa de Paulo Cunha sacou cinqüenta mil reais. Marcos Valério retificou a lista de Simone Vasconcelos e disse que Cunha recebeu só cinqüenta mil reais, porém não explicou onde foram parar os outros 150 mil reais.
Valendo-se da memória curta do eleitor conseguiu eleger-se em 2006, repetindo a dose em 2010. Como se não bastasse o PT, só para sacanear os brasileiros, o indicou para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Esse vergonhoso ladrão, no dia 29/4, às vésperas do julgamento do “mensalão” pelo Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou descaradamente, que o maior escândalo do governo Luiz Inácio Lula da Silva foi um erro cometido e já corrigido pelo PT. Em entrevista ao site Consultor Jurídico (Conjur), o deputado nega a existência do “mensalão” e alega que o que houve foi “financiamento irregular de campanha” do PT e seus aliados.
E, no seu entender, o processo no qual é réu é uma questão para o Código Eleitoral, enquanto o esquema envolvendo o contraventor Carlos Augusto Ramos, Carlinhos Cachoeira se enquadra no Código Penal.
Ora deputado, com o devido respeito, vá se preocupar com os fundos de auxílio da casa de tolerância onde a senhora sua mãe batalhava.
(*) Fotomontagem Reação da entrevistadora ao ouvir o deputado afirmar que o “mensalão” não existiu.
04 de maio de 2012
Giulio Sanmartini
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