Acerca do assassinato de PC Farias, lembremos que a perícia de local é feita pelo perito criminal e não pelo médico legista, pois enquanto este último examina apenas o corpo, o primeiro faz o exame perinecroscópico no corpo e o exame completo no local mediato e imediato.
O fato de um cadáver apresentar as marcas de enforcamento no pescoço ou uma marca de tiro encostado no ouvido não quer dizer absolutamente nada! Somente com a soma dos vestígios encontrados no cadáver e no local será possível alguém dizer que se trata de homicídio ou de suicídio! O resto é CSI.
Esse negócio do médico examinar apenas o corpo e diagnosticar suicídio ou homicídio é coisa para telejornal. Tem mariposa que não suporta ver uma luz acesa!
Outro ponto a dar razão para os argumentos do Fernando Pawlow é que na época do crime foi mostrado um sítio onde a Susana, após comprar a arma, treinou tiro em um coqueiro.
Na árvore era possível ver as marcas das balas. Será que ela compraria uma arma, treinaria pontaria a pedido dos seguranças e depois daria a arma para estes?
Outra coisa: sempre que um crime comum acontece com pessoas importantes, pensa-se logo em alguma “teoria conspiratória”. Elas acham que, por serem importantes, estão imunes aos crimes que acontecem com os simples mortais; afinal, assaltos, suicídios, chifres, acidentes de trânsito, problemas conjugais ou homicídios são coisas da periferia!
Coisas para pessoas comuns e não para aquelas que ostentam o “pronome de tratamento” Doutor – mesmo que nunca tenham feito um doutorado na vida…
Lembro-me de dois fatos semelhantes, divulgados pela imprensa de Brasília. Em um deles, um repórter de um jornal local estava em uma cidade da periferia do Distrito Federal quando tomou um tiro. Foi um deus nos acuda! Já que o autor não levou qualquer objeto da vítima, todos pregavam atentado contra a liberdade de imprensa ou arte do “crime organizado” que o repórter investigava.
Rendeu páginas da imprensa escrita e horas da imprensa televisionada! Até o ministro da justiça da época deu entrevista, condenando o ato e prometendo rigorosa apuração!
Quando o bandido foi preso, disse que iria cometer “apenas” um assalto e que atirou na vítima porque ela, supostamente, reagira; indagado o porquê de não ter levado nada, ele simplesmente disse que sabia que “a pena para o crime de latrocínio era maior do que para o crime de homicídio”, por isso saiu sem levar valores para não caracterizar o latrocínio!
Em outro caso de repercussão nacional, um cidadão (me desculpem, mas não me lembro do nome dele), defensor dos direitos dos indígenas e de outros “movimentos sociais”, foi morto enquanto sacava dinheiro em um banco. Imediatamente a mídia ligou a sua morte às atividades em defesa de minoria e que os criminosos estariam ligados aos pecuaristas, desmatadores ou outros grupos prejudicados pela atuação desse senhor. Mais uma vez as autoridades tripudiaram sobre essa morte, prometendo o mundo e o fundo!
Quando a polícia prendeu o assassino, constatou que se tratava, apenas, de um assalto praticado por um menor, frustrando boa parte da imprensa, sedenta por divulgar um “conluio” e maior repercussão!
Em minha opinião existe apenas uma coisa que coloca o trabalho da perícia sob suspeita: o fato das autoridades terem levado pessoas alheias ao plantão daquela noite para fuçarem na elaboração do laudo. Ora, se os peritos criminais da capital eram incompetentes para realizar uma simples perícia de homicídio seguido de suicídio então porque estavam trabalhando naquela noite?
Deveriam voltar para a academia!
Ficou a impressão que foram escolhidas pessoas “de confiança” para darem palpites no laudo final, já que os plantonistas, mero trabalhadores, com certeza não tinham vínculos políticos com ninguém e para eles a ocorrência daquela noite não passava de mais uma entre as dezenas que acontecem em uma das cidades mais violentas do mundo!
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PS: Os peritos do local, uma vez realizados os trabalhos e coletados os vestígios julgados necessários à elaboração do laudo, têm toda a liberdade de liberar o local para limpeza na hora que acharem melhor. Aliás, como sempre fizeram nas dezenas de plantões tirados ao longo do ano.
O fato de um cadáver apresentar as marcas de enforcamento no pescoço ou uma marca de tiro encostado no ouvido não quer dizer absolutamente nada! Somente com a soma dos vestígios encontrados no cadáver e no local será possível alguém dizer que se trata de homicídio ou de suicídio! O resto é CSI.
Esse negócio do médico examinar apenas o corpo e diagnosticar suicídio ou homicídio é coisa para telejornal. Tem mariposa que não suporta ver uma luz acesa!
Outro ponto a dar razão para os argumentos do Fernando Pawlow é que na época do crime foi mostrado um sítio onde a Susana, após comprar a arma, treinou tiro em um coqueiro.
Na árvore era possível ver as marcas das balas. Será que ela compraria uma arma, treinaria pontaria a pedido dos seguranças e depois daria a arma para estes?
Outra coisa: sempre que um crime comum acontece com pessoas importantes, pensa-se logo em alguma “teoria conspiratória”. Elas acham que, por serem importantes, estão imunes aos crimes que acontecem com os simples mortais; afinal, assaltos, suicídios, chifres, acidentes de trânsito, problemas conjugais ou homicídios são coisas da periferia!
Coisas para pessoas comuns e não para aquelas que ostentam o “pronome de tratamento” Doutor – mesmo que nunca tenham feito um doutorado na vida…
Lembro-me de dois fatos semelhantes, divulgados pela imprensa de Brasília. Em um deles, um repórter de um jornal local estava em uma cidade da periferia do Distrito Federal quando tomou um tiro. Foi um deus nos acuda! Já que o autor não levou qualquer objeto da vítima, todos pregavam atentado contra a liberdade de imprensa ou arte do “crime organizado” que o repórter investigava.
Rendeu páginas da imprensa escrita e horas da imprensa televisionada! Até o ministro da justiça da época deu entrevista, condenando o ato e prometendo rigorosa apuração!
Quando o bandido foi preso, disse que iria cometer “apenas” um assalto e que atirou na vítima porque ela, supostamente, reagira; indagado o porquê de não ter levado nada, ele simplesmente disse que sabia que “a pena para o crime de latrocínio era maior do que para o crime de homicídio”, por isso saiu sem levar valores para não caracterizar o latrocínio!
Em outro caso de repercussão nacional, um cidadão (me desculpem, mas não me lembro do nome dele), defensor dos direitos dos indígenas e de outros “movimentos sociais”, foi morto enquanto sacava dinheiro em um banco. Imediatamente a mídia ligou a sua morte às atividades em defesa de minoria e que os criminosos estariam ligados aos pecuaristas, desmatadores ou outros grupos prejudicados pela atuação desse senhor. Mais uma vez as autoridades tripudiaram sobre essa morte, prometendo o mundo e o fundo!
Quando a polícia prendeu o assassino, constatou que se tratava, apenas, de um assalto praticado por um menor, frustrando boa parte da imprensa, sedenta por divulgar um “conluio” e maior repercussão!
Em minha opinião existe apenas uma coisa que coloca o trabalho da perícia sob suspeita: o fato das autoridades terem levado pessoas alheias ao plantão daquela noite para fuçarem na elaboração do laudo. Ora, se os peritos criminais da capital eram incompetentes para realizar uma simples perícia de homicídio seguido de suicídio então porque estavam trabalhando naquela noite?
Deveriam voltar para a academia!
Ficou a impressão que foram escolhidas pessoas “de confiança” para darem palpites no laudo final, já que os plantonistas, mero trabalhadores, com certeza não tinham vínculos políticos com ninguém e para eles a ocorrência daquela noite não passava de mais uma entre as dezenas que acontecem em uma das cidades mais violentas do mundo!
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PS: Os peritos do local, uma vez realizados os trabalhos e coletados os vestígios julgados necessários à elaboração do laudo, têm toda a liberdade de liberar o local para limpeza na hora que acharem melhor. Aliás, como sempre fizeram nas dezenas de plantões tirados ao longo do ano.
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