Se causou estranheza e asco a súbita aliança entre o ex-presidente Lula e seu ex-inimigo Paulo Maluf, o que dizer das novas alianças que o PT pretende fazer com PSDB, PPS e DEM, nas eleições municipais de 7 de outubro?
A imprensa não noticiou, mas segunda-feira o Diretório Nacional do PT aprovou a “Resolução sobre a Política de Alianças”, para possibilitar o fechamento de coligações eleitorais com os três partidos oposicionistas, contrariando expressa determinação do IV Congresso Nacional do partido, realizado em setembro de 2011.
Como recordar é viver, vamos então conferir o que fora decidido nessa importante encontro do partido: “Como já foi dito, mas vale enfatizar, nosso objetivo é ampliar fortemente a presença do PT e seus aliados no comando dos municípios brasileiros e nas Câmaras de Vereadores(as), especialmente as capitais e as cidades com mais de 150 mil eleitores. Nossos adversários serão as agremiações que representam o bloco conservador, formado pelo PSDB, pelo DEM e o PPS, com os quais não faremos chapas”.
Onde está escrito “com os quais não faremos chapas”, leia-se agora “faremos chapas”, mostrando a que ponto chegou a política rasteira praticada no país. E para quem pensa que isso é alguma novidade, basta lembrar que, antes mesmo desta resolução do Diretório, o PT já costumava fazer coligações com o PSDB, como ocorreu no Acre no governo Jorge Viana e está ocorrendo agora na campanha para eleição do prefeito de Belo Horizonte, onde PT e PSDB caminham juntos, apoiando o candidato Marcio Lacerda, do PSB.
###
JUSTIFICATIVA (?)
É muito interessante a justificativa do PT para fazer alianças com os partidos de oposição. A resolução do Diretório Nacional alega “a dinâmica de relações municipais da estrutura partidária brasileira, na qual as alianças nacionais não se refletem, de forma homogênea, nos processos estaduais e municipais”.
Diz também que há “necessidade de potencializar diversas candidaturas petistas com
chances reais de vitória e que podem ampliar suas alianças fora da base do governo federal”, acrescentando que “a direção do Partido precisa ter opções táticas para dar conta desse enfrentamento político das eleições municipais”.
Portanto, em matéria de desfaçatez, o PT realmente vem extrapolando. O resultado é que um político desqualificado e ladrão como Paulo Maluf até se vê no direito de ridicularizar o partido que hoje exerce no Poder. Maluf diz que está à esquerda do PT e é mais comunista do que o Lula, e a gente tem de engolir.
A imprensa não noticiou, mas segunda-feira o Diretório Nacional do PT aprovou a “Resolução sobre a Política de Alianças”, para possibilitar o fechamento de coligações eleitorais com os três partidos oposicionistas, contrariando expressa determinação do IV Congresso Nacional do partido, realizado em setembro de 2011.
Como recordar é viver, vamos então conferir o que fora decidido nessa importante encontro do partido: “Como já foi dito, mas vale enfatizar, nosso objetivo é ampliar fortemente a presença do PT e seus aliados no comando dos municípios brasileiros e nas Câmaras de Vereadores(as), especialmente as capitais e as cidades com mais de 150 mil eleitores. Nossos adversários serão as agremiações que representam o bloco conservador, formado pelo PSDB, pelo DEM e o PPS, com os quais não faremos chapas”.
Onde está escrito “com os quais não faremos chapas”, leia-se agora “faremos chapas”, mostrando a que ponto chegou a política rasteira praticada no país. E para quem pensa que isso é alguma novidade, basta lembrar que, antes mesmo desta resolução do Diretório, o PT já costumava fazer coligações com o PSDB, como ocorreu no Acre no governo Jorge Viana e está ocorrendo agora na campanha para eleição do prefeito de Belo Horizonte, onde PT e PSDB caminham juntos, apoiando o candidato Marcio Lacerda, do PSB.
###
JUSTIFICATIVA (?)
É muito interessante a justificativa do PT para fazer alianças com os partidos de oposição. A resolução do Diretório Nacional alega “a dinâmica de relações municipais da estrutura partidária brasileira, na qual as alianças nacionais não se refletem, de forma homogênea, nos processos estaduais e municipais”.
Diz também que há “necessidade de potencializar diversas candidaturas petistas com
chances reais de vitória e que podem ampliar suas alianças fora da base do governo federal”, acrescentando que “a direção do Partido precisa ter opções táticas para dar conta desse enfrentamento político das eleições municipais”.
Portanto, em matéria de desfaçatez, o PT realmente vem extrapolando. O resultado é que um político desqualificado e ladrão como Paulo Maluf até se vê no direito de ridicularizar o partido que hoje exerce no Poder. Maluf diz que está à esquerda do PT e é mais comunista do que o Lula, e a gente tem de engolir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário