1,73 milhão de cheques sem fundos, 2012 teve o pior mês de maio desde a crise de 2009.
Os dados são da Serasa Experian, que aponta como causas do calote as compras realizadas no Dia das Mães, o endividamento e a inadimplência crescente dos consumidores.
No mês passado, o volume de cheques sem fundo atingiu 2,20% do total compensado. Em maio de 2009, os cheques devolvidos corresponderam a 2,52%.
O resultado de maio é superior ao de abril, quando o volume de cheques devolvidos ficou em 2,08%. De janeiro a maio, o acumulado chega a 2,08%, acima do 1,93% verificado no mesmo período de 2011.
Assessor econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida explica que a devolução de cheques tem peso reduzido no cálculo da inadimplência, indicador que cresceu 6,2%, na comparação maio/abril, ficando atrás das dívidas não bancárias, que puxaram o aumento.
O endividamento cresceu em função do cartão de crédito, das compras no varejo e também das contas de serviços de água, luz e gás.
Embora o cheque acompanhe o endividamento, ele não é fiel ao crescimento da inadimplência. Isso porque o consumidor endividado prioriza outras formas de pagamento. Ele sempre busca preservar o cartão de crédito, que permite fazer compras mesmo estando com o nome sujo.
Em outras palavras, se o índice de devoluções de cheque é alto, o de inadimplência do consumidor é muito maior.
JORGE FREITAS Correio Braziliense
No mês passado, o volume de cheques sem fundo atingiu 2,20% do total compensado. Em maio de 2009, os cheques devolvidos corresponderam a 2,52%.
O resultado de maio é superior ao de abril, quando o volume de cheques devolvidos ficou em 2,08%. De janeiro a maio, o acumulado chega a 2,08%, acima do 1,93% verificado no mesmo período de 2011.
Assessor econômico da Serasa, Carlos Henrique de Almeida explica que a devolução de cheques tem peso reduzido no cálculo da inadimplência, indicador que cresceu 6,2%, na comparação maio/abril, ficando atrás das dívidas não bancárias, que puxaram o aumento.
O endividamento cresceu em função do cartão de crédito, das compras no varejo e também das contas de serviços de água, luz e gás.
Embora o cheque acompanhe o endividamento, ele não é fiel ao crescimento da inadimplência. Isso porque o consumidor endividado prioriza outras formas de pagamento. Ele sempre busca preservar o cartão de crédito, que permite fazer compras mesmo estando com o nome sujo.
Em outras palavras, se o índice de devoluções de cheque é alto, o de inadimplência do consumidor é muito maior.
JORGE FREITAS Correio Braziliense
24 de junho de 2012
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