Desde 2003 o governo federal é comandado por petistas, sendo o senador Paulo
Paim do mesmo partido. Por que Lula, antes, não mandou, e Dilma, agora, não
manda a base governista aprovar os projetos de Paim no Congresso? Não concordam
com os projetos? Óbvio que não, pois, caso contrário, eles, no poder, já teriam
implantado aquilo que o senador apresenta nos seus projetos.
Em 2003, o governo Lula apresentou uma reforma da Previdência. Paulo Paim informou que, quando o projeto chegasse ao Senado, apresentaria quatro alterações. Foi contestado pelo, a época, poderoso chefe da Casa Civil, José Dirceu (de antes do mensalão), que disse que Paim não falava pela bancada e nem em nome do governo; pela bancada quem poderia falar era o senador Tião Viana; em nome do governo quem deveria falar era Aloizio Mercadante, ao passo que em nome do senado era José Sarney.
Em abril de 2008, Luiz Marinho, do PT, então ministro da Previdência, “insinuou que o Senado agiu de má-fé, ao aprovar projeto de lei que acaba com o fator previdenciário (idealizado no governo FHC por Solange Paiva Vieira que, depois, foi presidente da ANAC no governo Lula, tendo saído, ao que consta, em março de 2011, no governo Dilma) e estabelece que todas as aposentadorias sejam reajustadas pelo mesmo critério de aumento do salário mínimo”.
O ministro do planejamento, Paulo Bernardo, disse no dia 14.04.2008, depois de reunir-se com prefeitos do PT em Brasília, que seria irresponsável repassar para todas as faixas de benefícios do INSS o percentual de aumento do salário mínimo. “Isso prejudicaria a política de aumento do salário mínimo. É insustentável”, declarou.
No dia 20.07.2010 o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, criticou a indexação dos benefícios previdenciários do INSS ao aumento do salário mínimo, conforme proposto em emenda do senador Paim. “Não sou adepto dessa medida”, criticou Bernardo. “Vou conversar com o presidente ainda, quem tem a caneta e o poder na hora de sancionar ou vetar é o presidente, mas vamos ponderar essas coisas com ele”, disse o ministro, após participar de solenidade no Palácio do Itamaraty.
Como podemos notar, faz tempo que Paulo Paim é desautorizado por seu partido e pelos governos do PT.
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PREVIDÊNCIA É SUPERAVITÁRIA
Segundo a Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal do Brasil, a Seguridade Social (Assistência Social, Previdência Social e Saúde) em 2011, novamente, foi superavitária: R$ 77,193 bilhões (em 2010: R$ 56,675 bilhões; em 2009: R$ 32,660 bilhões; em 2008: R$ 64,701 bilhões; nos anos anteriores também ocorreu superávit).
“Mas não podemos conceder aumento igual aos aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo, sob pena de quebrar a Previdência Social”, é o papo furado faz algum tempo.
Sérgio Oliveira
24 de junho de 2012
Em 2003, o governo Lula apresentou uma reforma da Previdência. Paulo Paim informou que, quando o projeto chegasse ao Senado, apresentaria quatro alterações. Foi contestado pelo, a época, poderoso chefe da Casa Civil, José Dirceu (de antes do mensalão), que disse que Paim não falava pela bancada e nem em nome do governo; pela bancada quem poderia falar era o senador Tião Viana; em nome do governo quem deveria falar era Aloizio Mercadante, ao passo que em nome do senado era José Sarney.
Em abril de 2008, Luiz Marinho, do PT, então ministro da Previdência, “insinuou que o Senado agiu de má-fé, ao aprovar projeto de lei que acaba com o fator previdenciário (idealizado no governo FHC por Solange Paiva Vieira que, depois, foi presidente da ANAC no governo Lula, tendo saído, ao que consta, em março de 2011, no governo Dilma) e estabelece que todas as aposentadorias sejam reajustadas pelo mesmo critério de aumento do salário mínimo”.
O ministro do planejamento, Paulo Bernardo, disse no dia 14.04.2008, depois de reunir-se com prefeitos do PT em Brasília, que seria irresponsável repassar para todas as faixas de benefícios do INSS o percentual de aumento do salário mínimo. “Isso prejudicaria a política de aumento do salário mínimo. É insustentável”, declarou.
No dia 20.07.2010 o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, criticou a indexação dos benefícios previdenciários do INSS ao aumento do salário mínimo, conforme proposto em emenda do senador Paim. “Não sou adepto dessa medida”, criticou Bernardo. “Vou conversar com o presidente ainda, quem tem a caneta e o poder na hora de sancionar ou vetar é o presidente, mas vamos ponderar essas coisas com ele”, disse o ministro, após participar de solenidade no Palácio do Itamaraty.
Como podemos notar, faz tempo que Paulo Paim é desautorizado por seu partido e pelos governos do PT.
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PREVIDÊNCIA É SUPERAVITÁRIA
Segundo a Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal do Brasil, a Seguridade Social (Assistência Social, Previdência Social e Saúde) em 2011, novamente, foi superavitária: R$ 77,193 bilhões (em 2010: R$ 56,675 bilhões; em 2009: R$ 32,660 bilhões; em 2008: R$ 64,701 bilhões; nos anos anteriores também ocorreu superávit).
“Mas não podemos conceder aumento igual aos aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo, sob pena de quebrar a Previdência Social”, é o papo furado faz algum tempo.
Sérgio Oliveira
24 de junho de 2012
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