"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 9 de junho de 2012

O AVIÃO ESTÁ CAINDO...

Controle populacional, sexo recreativo, tempestades e morte

O malfadado voo 447 da Air France, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris, caiu depois de atravessar uma tempestade tropical fora do comum sobre o oceano Atlântico em 1 de junho de 2009.
Capitão Marc Dubois
Desde então, especialistas em aviação tentam entendem o que levou à tragédia que deixou um saldo de 228 passageiros mortos.
O maior mistério era por que o capitão não estava na cabine na hora do desastre, quando os copilotos estavam desesperados e em necessidade da presença dele. De acordo com o jornal Daily Mail de 7 de junho de 2012, parece que uma possível resposta foi encontrada.
O capitão Marc Dubois estava viajando com Veronique Gaignard, uma aeromoça da Air France que estava de folga. Ao que tudo indica, ela estava no voo apenas para fazer companhia ao capitão.
Veronique Gaignard, a companhia do capitão
Bem ao estilo do prazerosamente correto do politicamente correto, Dubois estava “se divertindo” com Gaignard, demorando para agir (ou para sair da diversão) durante a emergência. Quando ele conseguiu se desgrudar de Gaignard, já era tarde.
Marinha brasileira resgata parte dos destroços do avião da Air France
Dubois estava vivendo a filosofia do planejamento familiar. A Federação Internacional de Planejamento Familiar, fundada pela feminista socialista Margaret Sanger, prega há décadas o prazer sexual acima de tudo, inclusive acima da família, dos valores morais e da vida dos bebês — que seus especialistas chamam de consequências não planejadas. O aborto é a maior fonte de renda — e adoração — de sua indústria multibilionária.
Quando se valoriza o prazer sexual acima de tudo, nenhuma vida tem valor.
Hollywood, a maior máquina de propaganda do mundo, tem sido parceira dos planejadores da família, tendo como prioridade a exaltação do sexo sem compromisso, juntamente com a sodomia e o aborto.
A Organização das Nações Unidas, debaixo da poderosa pressão do governo dos Estados Unidos, vem há décadas trabalhando para impor a ideologia do controle populacional nas nações. Assim, cada vez mais, os povos são como Dubois, ocupando-se com “diversões” sem darem atenção à realidade e às tempestades da vida.
As famílias podem sobreviver sem a ONU e sem nações enlouquecidas por políticas anti-famílias. Mas as nações, a longo prazo, não podem sobreviver sem as famílias e seus filhos.
As nações do primeiro mundo caminham para o ocaso de suas civilizações, com uma bagagem macabra de bebês legalmente abortados aos milhões e tendo como única alternativa, diante da pirâmide demográfica invertida sobrecarregada de idosos, políticas agressivas de eutanásia. Será uma sociedade permeada de morte do começo ao fim. Uma sociedade que, por fingida compaixão, não condena à morte assassinos, mas por compaixão ideológica, condena à morte bebês em gestação e, por meio da eutanásia, doentes, deficientes e idosos.
As populações que voam no avião do controle da natalidade encontrarão tempestades previsíveis à frente. A principal é a implosão populacional, condenando nações hoje ricas a um envelhecimento e estagnação econômica inescapáveis e crescentes.
Previsões populacionais revelam que países da Europa e Japão já estão envelhecendo, e sua morte demográfica e cultural é questão de poucas décadas.
O avião europeu e japonês está caindo.
O avião russo está caindo, embora os russos estejam agora reagindo condenando políticas de homossexualismo e controle populacional.
O avião americano está atrás do avião europeu, só se salvando, minimamente, por causa da imigração, que já está alterando radicalmente sua cultura cada vez mais depravada. Ao contrário dos russos, a sociedade americana está paranoicamente se voltando contra a família e até suas bases cristãs, tendo se tornado, de longe, o maior exportador da ideologia abortista e gayzista do mundo.
O capitão Marc Dubois, rico e despreocupado, espelha muito bem os líderes europeus e americanos. Enquanto seu avião está caindo, enquanto suas famílias estão caindo, enquanto as bases morais de sua sociedade estão caindo, eles estão, como recomendou certa famosa sexóloga depravada, “relaxando e gozando”, numa alucinante viagem de tragédia que culminará com a destruição de suas vidas e as tripulações e passageiros populacionais que embarcaram com eles no voo fatal da cultura da morte.
09 de junho de 2012
Julio Severo

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