As recentes declarações do deputado federal André Vargas (PR), secretário
nacional de comunicação do PT, numa cristalina tentativa de desacreditar,
perante à nação brasileira, a honradez do Supremo Tribunal Federal, em razão do
anúncio do julgamento do ‘mensalão’ para agosto, constitui fato de suma
gravidade e importa no pronunciamento do órgão máximo do Judiciário, pois coloca
em xeque a independência e a soberania da própria Justiça, ferindo a honra de
todos os ministros que o compõem.
Como se não bastasse a tentativa (antiética) do ex-presidente Lula visando a empurrar para depois das eleições municipais o julgamento do processo do ‘mensalão’, há mais de 5 anos em tramitação, observem a gravíssima acusação de que foi alvo o STF:
“Já imaginávamos que ia ter pressão, mas não imaginávamos que segmentos do Supremo seriam tão suscetíveis assim. Infelizmente , as ações do Supremo não são cercadas de austeridade exigida para uma Corte Suprema. Ministro do Supremo não é para ficar sendo aplaudido em restaurante por decisão contra o PT. Nos EUA, eles não podem nem tirar foto, mas aqui tem ministro do Supremo com vocação para pop star”, disse o deputado André Vargas.
Fica o referido parlamentar, caso não apresente provas da gravíssima acusação, sujeito obviamente a processo criminal e cível. Se não há austeridade (severidade, rigor) o STF é uma farsa? É isso que o parlamentar quer dizer?
O Supremo Tribunal Federal, acusado de falta de austeridade, teria perdido então a condição ética para estrelas do PT, acusadas de crime de peculato, de esquema de propina em dinheiro para corromper parlamentares, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e formação de quadrilha? Estaria colocada em xeque a soberania e a independência da Justiça brasileira?
Foi colocada em xeque, portanto, a honradez e a austeridade da mais alta corte da Justiça brasileira, cujos integrantes não poderão calar-se neste instante, em nome da soberania e da independência do próprio Supremo, além da defesa individual de cada um de seus integrantes.
A sociedade brasileira quer a devida resposta sobre tão grave acusação. E a melhor resposta, sem dúvida, é julgar, o mais breve possível, com a máxima isenção e independência, o mais vergonhoso escândalo da história republicana brasileira. A sociedade brasileira assim o exige.
Milton Correa da Costa
09 de junho de 2012
Como se não bastasse a tentativa (antiética) do ex-presidente Lula visando a empurrar para depois das eleições municipais o julgamento do processo do ‘mensalão’, há mais de 5 anos em tramitação, observem a gravíssima acusação de que foi alvo o STF:
“Já imaginávamos que ia ter pressão, mas não imaginávamos que segmentos do Supremo seriam tão suscetíveis assim. Infelizmente , as ações do Supremo não são cercadas de austeridade exigida para uma Corte Suprema. Ministro do Supremo não é para ficar sendo aplaudido em restaurante por decisão contra o PT. Nos EUA, eles não podem nem tirar foto, mas aqui tem ministro do Supremo com vocação para pop star”, disse o deputado André Vargas.
Fica o referido parlamentar, caso não apresente provas da gravíssima acusação, sujeito obviamente a processo criminal e cível. Se não há austeridade (severidade, rigor) o STF é uma farsa? É isso que o parlamentar quer dizer?
O Supremo Tribunal Federal, acusado de falta de austeridade, teria perdido então a condição ética para estrelas do PT, acusadas de crime de peculato, de esquema de propina em dinheiro para corromper parlamentares, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e formação de quadrilha? Estaria colocada em xeque a soberania e a independência da Justiça brasileira?
Foi colocada em xeque, portanto, a honradez e a austeridade da mais alta corte da Justiça brasileira, cujos integrantes não poderão calar-se neste instante, em nome da soberania e da independência do próprio Supremo, além da defesa individual de cada um de seus integrantes.
A sociedade brasileira quer a devida resposta sobre tão grave acusação. E a melhor resposta, sem dúvida, é julgar, o mais breve possível, com a máxima isenção e independência, o mais vergonhoso escândalo da história republicana brasileira. A sociedade brasileira assim o exige.
Milton Correa da Costa
09 de junho de 2012
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