O que ocorreu foi um episódio lamentável, impensável, gravíssimo e vergonhoso, principalmente por envolver um dos profissionais de imprensamais lidos do País e um integrante da mais alta Corte de Justiça, que, por determinação constitucional,deveria abrigar pessoas de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Se o jornalista publicou uma inverdade, caberia ao ministro processá-lo,,na forma da lei.,Caso Toffoli tenha agido como conta Noblat, caberia a este processar o ministro.
Se o episódio tivesse como protagonista um político integrante de qualquer das Casas do Congresso Nacional, já haveria vozes querendo cassar o mandato do deputado ou do senador, por falta de decoro parlamentar.
Passado já algum tempo do vergonhoso episódio, não vi, até agora, qualquer manifestação, nem mesmo um simples comentário das sempre vigilantes OAB e ABI, sobre o ocorrido.
O que não pode acontecer é ficar o dito pelo não dito. Afinal, se o episódio não for devidamente apurado, a honra do Supremo Tribunal Federal ficará sériamente abalada, assim como a credibilidade do veterano jornalista.
E principalmente e o mais grave de tudo é que o cidadão brasileiro, já tão descrente, se sentirá mais uma vez desrespeitado. Passará definitivamente a achar que tudo não passou de uma briguinha particular e não acreditará rigorosamente em mais nada do que a Imprensa noticia.
Mais uma vez, quem sai perdendo é a Democracia e seu principal destinatário, que é o povo .
04 de setembro de 2012
José Carlos Werneck
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