Ministro avalia que transferências de dinheiro entre partidos indicam venda de apoio político
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira que está, sim, caracterizada a compra de votos pelo PT, conforme denunciou a Procuradoria-Geral da República na origem do processo do mensalão. Para o ministros, as transferências de dinheiro de Marcos Valério, apontado como operador do mensalão, ao PL, PP, PTB e PMDB a mando de ex-dirigentes petistas, são indicações claras do comércio de apoio político. A ajuda financeira não seria mero favor entre aliados.
- A disputa por caixa é muito grande e um partido não fortalece o outro, viabilizando portando uma melhor campanha eleitoral. A natureza em si, o antagonismo afasta totalmente a possibilidade de um partido cobrir o caixa um do outro - disse o ministro, pouco antes do início da 28º sessão de julgamento.
Marco Aurélio afirmou ainda que a tendência de condenação de réus acusados de corrupção passiva nesta semana pode ser decisiva na definição da situação dos réus acusados de corrupção ativa, capítulo que entra na pauta de votação na próxima semana. Entre os réus acusados de corrupção ativa estão o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado José Genoíno e o ex-tesoureiro Delúbio Soares, todos da antiga cúpula do PT.
- Eu penso que, tendo em conta que se está assentando o recebimento, haverá a definição de quem realmente pagou, o corruptor - disse Marco Aurélio.
26 de setembro de 2012
Jailton de Carvalho, O Globo
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira que está, sim, caracterizada a compra de votos pelo PT, conforme denunciou a Procuradoria-Geral da República na origem do processo do mensalão. Para o ministros, as transferências de dinheiro de Marcos Valério, apontado como operador do mensalão, ao PL, PP, PTB e PMDB a mando de ex-dirigentes petistas, são indicações claras do comércio de apoio político. A ajuda financeira não seria mero favor entre aliados.
- A disputa por caixa é muito grande e um partido não fortalece o outro, viabilizando portando uma melhor campanha eleitoral. A natureza em si, o antagonismo afasta totalmente a possibilidade de um partido cobrir o caixa um do outro - disse o ministro, pouco antes do início da 28º sessão de julgamento.
Marco Aurélio afirmou ainda que a tendência de condenação de réus acusados de corrupção passiva nesta semana pode ser decisiva na definição da situação dos réus acusados de corrupção ativa, capítulo que entra na pauta de votação na próxima semana. Entre os réus acusados de corrupção ativa estão o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado José Genoíno e o ex-tesoureiro Delúbio Soares, todos da antiga cúpula do PT.
- Eu penso que, tendo em conta que se está assentando o recebimento, haverá a definição de quem realmente pagou, o corruptor - disse Marco Aurélio.
26 de setembro de 2012
Jailton de Carvalho, O Globo
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