Depois de impedir que eleitores sem vergonha tentassem instalar na prefeitura de Osasco o ex-presidente da Câmara do mensalão, João Paulo Cunha, o Supremo Tribunal Federal vai livrar a Mogi das Cruzes que presta de envergonhar-se com o representante que milhares de moradores sem cérebro teimam em manter no Congresso: Valdemar Costa Neto, o Boy, será o segundo deputado federal transferido sem escalas da Casa dos Horrores para uma casa de detenção. Até que enfim.
Já condenado pelo relator Joaquim Barbosa e pelo revisor Ricardo Lewandowski, o parlamentar paulista pode escalar o cadafalso sem direito a uma escala no ombro sempre amigo de Dias Toffoli. É muito prontuário para um só portador, sabe-se desde meados de 2005. Como gritam os vídeos na seção História em Imagens, o retrato do velho Boy foi desenhado há sete anos pela ex-mulher Maria Cristina Mendes Caldeira.
Desenhado com tão perturbadora nitidez que, horas depois da performance da depoente na Comissão de Ética da Câmara, o retratado renunciou ao mandato para preservar seus direitos políticos. A malandragem funcionou. Valdemar rebatizou o velho PL de PR, recuperou o gabinete no Congresso em 2006 e ali foi mantido pelas urnas de 2010. Continuaria no emprego até a morte se não aparecesse um Supremo no caminho.
Ao formular uma de suas frases mais famosas, Pelé incorreu em três erros que não comprometem o acerto essencial. O primeiro foi radicalizar na generalização. O segundo foi ter dito o que disse no momento errado: na virada dos anos 70, a ditadura militar sonhava com a completa erradicação das urnas. Enfim, faltou ressalvar, depois de uma vírgula, que só votando é que se aprende a votar. Mas o Rei do Futebol estava coberto de razão quando afirmou que milhões de brasileiros não sabiam mesmo votar.
Ainda não aprenderam, avisa aos berros a longevidade afrontosa de um joãopaulocunha, de um valdemarboy e de tantas outras abjeções que infestam a paisagem política do Brasil. Todas ungidas pelo voto popular.
26 de setembro de 2012
Já condenado pelo relator Joaquim Barbosa e pelo revisor Ricardo Lewandowski, o parlamentar paulista pode escalar o cadafalso sem direito a uma escala no ombro sempre amigo de Dias Toffoli. É muito prontuário para um só portador, sabe-se desde meados de 2005. Como gritam os vídeos na seção História em Imagens, o retrato do velho Boy foi desenhado há sete anos pela ex-mulher Maria Cristina Mendes Caldeira.
Desenhado com tão perturbadora nitidez que, horas depois da performance da depoente na Comissão de Ética da Câmara, o retratado renunciou ao mandato para preservar seus direitos políticos. A malandragem funcionou. Valdemar rebatizou o velho PL de PR, recuperou o gabinete no Congresso em 2006 e ali foi mantido pelas urnas de 2010. Continuaria no emprego até a morte se não aparecesse um Supremo no caminho.
Ao formular uma de suas frases mais famosas, Pelé incorreu em três erros que não comprometem o acerto essencial. O primeiro foi radicalizar na generalização. O segundo foi ter dito o que disse no momento errado: na virada dos anos 70, a ditadura militar sonhava com a completa erradicação das urnas. Enfim, faltou ressalvar, depois de uma vírgula, que só votando é que se aprende a votar. Mas o Rei do Futebol estava coberto de razão quando afirmou que milhões de brasileiros não sabiam mesmo votar.
Ainda não aprenderam, avisa aos berros a longevidade afrontosa de um joãopaulocunha, de um valdemarboy e de tantas outras abjeções que infestam a paisagem política do Brasil. Todas ungidas pelo voto popular.
26 de setembro de 2012
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